Desenvolvendo a capacidade
de se desapegar, de principalmente entender que a sua felicidade não depende
necessariamente de coisas, bens ou conquistas materiais.
Isso não quer dizer que
você não poderá aproveitar bem as coisas do plano físico, claro que sim! Senão
a gente nasceria em um plano espiritual. E por que nascemos no plano físico?
Porque aqui se reúnem as condições básicas para o espírito de qualquer pessoa
evoluir. Porque o nosso aprendizado espiritual inclui desenvolver o equilíbrio
sobre as coisas materiais e o apego. Por isso precisamos nos entender com as
coisas da Terra". Não podemos ser hipócritas dizendo que o dinheiro é ruim
ou que traz problemas. De maneira alguma, já que os problemas e infelicidades
são oriundas da mente humana sintonizada em frequências baixas. O dinheiro é a
energia da terceira dimensão. O dinheiro é o fluido vital do mundo físico. Mas
como toda energia, ela pode ser usada para o bem e evolução espiritual, como
também para a destruição e para o mal.
A pior escravidão é aquela
que acontece em função dos apegos, em que a pessoa tem a ilusão que precisa
necessariamente de coisas e pessoas para ser feliz. Muitos atribuem a arte de
encontrar felicidade a uma relacionamento ideal, a um emprego bom, um carro do
ano, uma casa na praia. Todas essas coisas, se aproveitadas com equilíbrio,
podem complementar felicidade na vida de qualquer pessoa, jamais completar, o
que é bem diferente. Complementar quer dizer aumentar algo que já existe.
Completar quer dizer preencher algo que está vazio.
Ninguém, externamente,
pode completar dentro de você um vazio que você pelo seu descaso, ou descuido
consciencial, gerou. Se você gerou internamente esse vácuo na sua alma, também
é internamente que você conseguirá criar soluções para abastecer esse vazio.
As pessoas e coisas
materiais podem sim lhe servir de veículo para que você aprenda o mais rápido
possível como evoluir e, definitivamente, achar internamente a solução. Na
verdade, essa é uma das principais funções de todo o externo: ajudar a entender
o interno.
Você só poderá ser feliz e
livre quando abandonar completamente esses vícios que você alimenta paras
sustentar essa felicidade baseada em recursos externos. Porque vícios se
definem como algo que você quer e não consegue parar de querer. Os vícios não
são necessariamente os mais falados como drogas, álcool, fumo, jogos. Esses
estão completamente mapeados pelos homens, e são reconhecidos por todos.
Refiro-me aos vícios de comportamento e principalmente os de relacionamento.
Se você não consegue se
comportar de forma diferente e nova, mesmo sabendo que seria melhor para você,
é porque você está viciado nesse comportamento, porque ele lhe traz uma emoção
viciante, que você não está conseguindo viver sem.
Se você não consegue viver
sem uma determinada pessoa, seja cônjuge, filho, pai, neto, é porque você está
viciado na emoção que isso lhe gera, está aprisionado a essa repetição. Pode
ser que o que eu vou lhe dizer o assuste um pouco ou até lhe gere desconforto,
pois quando pensei nisso, na primeira vez, também rejeitei à primeira vista: se
sua felicidade depende de alguém, seja um neto, filho, namorado, marido,
esposa, pai, mãe, etc.. Acredite, você é um obsessor vivo da pessoa a qual você
acha que depende para ser feliz.
O desapego são as asas da
liberdade, pois se você entender que cada ser tem sua missão, que cada pessoa
tem uma finalidade e que tudo, na verdade, é temporário, mas que a alma é
imortal, provavelmente, você já comece a encontrar um certo conforto.
Se você não pode nem
imaginar a possibilidade de perder o seu emprego, ou se não consegue aceitar
que um dia seus parentes queridos vão falecer, ou que seu cônjuge pode
simplesmente querer se separar, sinto muito, mas você é quase um escravo da
vida, e está longe de ser considerado uma pessoa espiritualizada.
Busque aumentar sua
autoestima internamente com atitudes simples, priorize sempre seu crescimento
espiritual, adquira um compromisso consigo e em muito pouco tempo você começará
a colher resultados muito favoráveis ao seu crescimento consciencial, criando desapego,
aumentando a fé e lhe causando a sensação real de paz, alegria e liberdade.
Bruno J. Gimenes