5 de novembro de 2010

O celular liberta ou escraviza?




A vida ficou mais rápida, e o aparelho que simboliza isso não é o carro nem o avião, mas o celular. Com ele estamos em dois, às vezes três lugares ao mesmo tempo.

Como em qualquer questão, há dois modos de olhar a situação. De um lado, o celular permite o contato permanente com o escritório. Enquanto você não o desliga – e desligar o celular já é em muitos lugares considerado uma ofensa – não se desliga. Daí o potencial de um trabalho perpétuo.

De outro lado, o celular permite o contato com seus amigos e parentes mesmo durante o horário de expediente. É possível resolver assuntos privados com muito mais eficiência, e portanto ele seria um elemento a favor, e não contra o nosso equilíbrio psicológico.

Um estudo recente corrobora esta última opinião. Em uma amostra de cerca de 1.400 pessoas, pesquisadores da Austrália analisaram 9.714 chamadas, assim distribuídas:
- 48% para a família
- 26% para amigos
- 16% relacionadas a trabalho, e a imensa maioria deles no horário comercial

Mais interessante, só 3% dos pesquisados disseram que o celular tem impacto negativo no equilíbrio entre vida pessoal e profissional, e 43% disseram que ele não afeta. Mais da metade afirmou que o telefone ajuda a equilibrar as vidas pessoal e profissional.

E para você, o telefone dá mais sossego ou mais preocupação?


David Cohen

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