31 de dezembro de 2011

Adeus Ano Velho! Feliz Ano Novo!




2011 já pediu a conta e se prepara para ir embora. Sair de cena. Deixar saudade, ou não. 2011 se despede. “Fui”. Sai do calendário e passa a habitar nossa memória. Lembranças. “Lembra quando...?”. O ano se vai, mas alguma história permanece.

Erramos, acertamos. Aprendemos muito, e sempre. Certamente tivemos a oportunidade de sermos melhores. Risos e lágrimas. Gente que foi, gente que chega. Promessas, juras, vontade de realizar. De ser, de estar. Ou ao menos de parecer... bem, feliz, atraente e atraído. Vontade de viver. Todos os dias.

Despedir-se de um ano que compõe a sua história, merece celebração. Merece reunir os amigos, merece ouvir a música, dançar com os braços para o alto e os olhos fechados. Merece abraçar, e ser abraçado. Olhar no olho, dizer que ama, que sente saudade... que será diferente, caso tenha que ser. Merece beber todas, e chutar o balde.

O branco sugere a paz, busca o equilíbrio, pede a harmonia. Os anjos se vestem de branco. Trazem proteção. Nós que nos vestimos de branco, pedimos sabedoria, esperança, clareza. Simplicidade e glória. Tudo isso o branco pode fazer por nós. Se tivermos a alma aberta. Se estivermos prontos.
 
 
 
 
Paula Santana (Site GPS)





Um Feliz e iluminado 2012!
Deus abençoe a nós que nos tornamos amigos e que possamos verdadeiramente dizer um para o outro, muito obrigado por você existir.
Saúde, paz, amor, harmonia, felicidades, sempre!!!
É o que lhes deseja com muito amor e carinho,
Lena Simões.




 

30 de dezembro de 2011

O que você espera de 2012?




Mais saúde para curtir a família, um novo amor para as noites de frio ou aquela viagem para Europa. Já parou para pensar nessa questão? Com um pouco de planejamento, é possível que tudo isso que você pensou torne-se realidade. Duvida? Nossos especialistas dão valiosas dicas do que você pode fazer para aproveitar melhor o seu tempo e concretizar seus desejos. Basta tirar um tempo para refletir, e depois, mãos à obra.

Quem quer ver seus desejos realizados, deve fazer por onde e começar a planejar. De acordo com a consultora em administração do tempo Valéria Nakamura, "é importante planejar o próximo ano para que possamos ser mais produtivos e ter mais foco nas ações que nos levem a atingir as nossas metas, sem perder tempo em atividades que não agreguem valor. É claro que durante o ano podem surgir problemas inesperados que atrapalhem o andamento das nossas ações mas, muitas vezes, a falta de comprometimento e disciplina das pessoas fazem com que os planos não se concretizem".

Não custa nada destacar que planejar o próximo ano não é a mesma coisa que fazer promessas. "Normalmente, as promessas surgem do sentimento mais emotivo que as festas e a esperança de um ano novo nos trazem. Para planejar, precisamos definir exatamente o que desejamos (nossas metas) e aí colocar todos os passos necessários para alcançá-las. Se tiver disciplina para segui-los, os planos costumam dar certo, sim, e se a meta for realmente importante, as pessoas a realizam", garante Valéria.

Os desejos que você tem para 2012 podem ser desde fazer uma viagem em família até realizar o sonho da casa própria. Não importa o tamanho, o que importa é a perseverança para realizá-lo. "Já ouvi muitos empreendedores dizerem que sonhar grande ou sonhar pequeno, dá o mesmo trabalho, então por que não sonhar grande? E isso é uma grande verdade, o trabalho do planejamento da execução haverá em qualquer um dos casos, mas se eu decidir sonhar grande pode ser que eu não alcance o ponto desejado, mas alcançarei muito mais do que o sonho pequeno", garante a consultora.

As promessas feitas no final de 2010 e que não puderam ser cumpridas em 2011, agora têm uma oportunidade de serem renovadas. De acordo com o especialista em administração do tempo e produtividade Christian Barbosa, "o brasileiro está otimista em relação ao próximo ano. Apesar da crise internacional que vem se consolidando na Europa e no mundo, no Brasil, para a maioria das pessoas, foi um ano bom e tudo indica que 2012 dará continuidade a este cenário (talvez um pouco mais turbulento). Enquanto houver otimismo e confiança por parte das pessoas, a coisa andará bem. E para não perder seu entusiasmo de ano novo e, quem sabe dessa vez, colocar em prática seus planos, separe uma hora para planejá-lo".

Se você quer ver mais dicas de como você pode fazer para que seu próximo ano seja muito mais produtivo, veja os conselhos que se seguem:

1. Descubra o que é importante: Que papéis você precisa desenvolver no próximo ano? Que atividade vai desenvolver para ter mais equilíbrio? O que você precisa parar de fazer? O que eu faço hoje me ajuda a realizar as minhas maiores aspirações? Essas e outras perguntas ajudam você a mapear o que faz sentido e o que não faz na sua vida. Essa clareza ajuda a ter foco, a usar bem o tempo para sair do lugar. Escreva as suas ideias por ordem de importância, reflita sobre elas e decida em que irá focar no próximo ano.

2. Estipule metas, mesmo que sejam poucas: Não adianta fazer dez promessas de ano novo e não realizar nenhuma. É melhor ter uma ou duas que aconteçam do que nada que faça você sair do lugar.

3. Antecipe datas: Aproveite que o ano não começou e planeje eventos importantes com antecedência como: férias, check up médico, renovação de documentos, viagens, cursos, etc. Em cima da hora fica mais difícil de realizar.

4. Organize-se: Comece com a escolha de uma agenda, seja ela de papel ou um software, mas sem um local para registrar os itens anteriores não tem como. Depois, passe para a organização dos seus ambientes físico e digital, evite o acúmulo de informações desnecessárias e crie uma estratégia para se organizar.

5. Tenha disciplina: Tenha disciplina na execução do que foi planejado. Não adianta nada perder tempo com as outras etapas se, em cima da hora, você se distrai com outras coisas e deixa tudo que planejou de lado. Com disciplina, é mais fácil dos planos se concretizarem.

Para finalizar, um conselho: "Alguns dizem que 2012 será o fim do mundo, mas eu acho que não. Na dúvida, não deixe de planejar, e nada de fazer dívidas irreais para 2013, pois é bem provável que o mundo não vá acabar". 
 
 
 
 

29 de dezembro de 2011

Já acabou o ano... e o que é que você fez de bom?




Nessa época do ano, é muito fácil perceber que as pessoas começam a mudar o ritmo de trabalho, alguns já estão pensando nas férias, outras pensando nas festas, já outras apenas refletindo que mais um ano chegou ao final. O ano novo chegará em três dias, com ele novos planos, novos projetos, novas metas e muita expectativa para recomeçar e fazer melhor. Promessas e planejamentos, muitos deles em vão...

Quantas promessas você se fez no ano passado? Quantas delas você cumpriu? O que você tem feito? Ou melhor, o que de bom e de bem você tem feito? Definitivamente, precisamos entender que o final ou começo de ano são ilusões necessárias para organizar a nossa vida e a nossa rotina, entretanto, não precisamos esperar o dia 01 de janeiro para pensarmos em um novo plano de vida ou uma reflexão, devemos fazer isso todos os dias, sem exceção!

Quando chegamos nessa época, facilmente nos deixamos levar pelo psiquismo do final de ano, acabamos nos esquecendo também que essa época seria em tese para celebrar o nascimento daquele que foi o maior interprete que o Cristo já teve: Jesus! Por isso, o final de ano deveria ser para pensarmos sobre nossa jornada, e em especial, se estamos tomando decisões corretas, sobretudo que estejam nos ajudando a nos alinhar com a missão de nossas almas. Você conhece a missão da sua alma? E se conhece, já está realizando?

Precisamos nos alinhar com nós mesmos? Precisamos acessar a nossa essência espiritual para encontrarmos felicidade de uma forma real e duradoura, porque se você não encontrá-la de dentro para fora, certamente começará a cobrar que as pessoas sejam responsáveis por sua felicidade. Talvez você também comece a focar apenas no lado material, no consumo, na vaidade, no hipersexualismo ou até mesmo no excesso de busca por prazeres da vida.

Eu não estou falando para você ser o santo ou a santa de agora em diante. Também não estou inferindo que você é um pecador e precisa agora encontrar o caminho da luz para se livrar do inferno. Não mesmo...

Mas você precisa buscar a sua verdade, a verdade da sua alma. Você precisa encontrar o motivo pelo qual está na Terra, precisa sentir o amor, porque o amor é a causa de tudo.

Seja feliz, mas saiba que essa conquista exige dedicação, planejamento, ação e disciplina. Você precisa projetar uma ideia mental de vida feliz e viver tendo atitudes completamente sintonizadas nessa visão.

O ano já acabou e o próximo está chegando, então, quais serão suas novas promessas?

Prometa que vai buscar a felicidade, não prometa que vai buscar algo para lhe trazer esse estado de espírito, porque o segredo é ser e não estar.

Pense com carinho, eu sei que não é fácil e honestamente não acho possível para os excessivamente racionais e os pessimistas também, mas se você se dedicar a essa busca, o resultado aparecerá.


 
 
Bruno J. Gimenes 
 
 
 
 
 

28 de dezembro de 2011

No dia que vem por aí


É difícil não sentir esperança. A vida parece ter sido feita para isso. Em vez de um tempo contínuo e inacabável, dentro do qual a nossa existência teria o ritmo dos bichos, habitamos um tempo fragmentado, dividido, que se encerra e recomeça por ciclos – de uma hora, de um dia, de um ano. Esses períodos definem a nossa existência e ajudam a dar sentido a ela. Eles fomentam a esperança.

Lembro de uma conversa, já antiga, em que alguém me explicava, do fundo de uma grande tristeza, o alento que recebia de cada manhã. “Hoje”, ela me disse, “eu posso ser totalmente diferente do que fui ontem, mudar a minha vida, mudar eu mesma e começar do zero. Cada novo dia me apresenta a possibilidade de ser outra pessoa e deixar a dor para trás.” Essa não é uma definição soberba de estar vivo? Andamos tão presos ao passado que ignoramos a possibilidade de mudança embutida no futuro. Começar de novo é a maior delas – para todos nós.

Houve um tempo, quando criança, em que eu costumava me imaginar um homem feito. Teria 25 ou 30 anos, seria veterinário ou agrônomo, seria casado com uma mulher com cabelos de índia e olhos de jabuticaba e viveria, com ela e três filhos, numa casinha rural rodeada de colinas, com cerca de madeira e chaminé, como as crianças costumam desenhar. Nesse cenário idílico, que nunca se materializou, eu seria feliz, destemido e generoso, como os heróis dos livros. Sobretudo, eu estaria pronto, teria me tornado um adulto perfeito – e os adultos, toda criança sabe, não têm medos ou dúvidas.

Os anos se passaram e, a cada 12 meses, a criança que eu era se confronta com o adulto que eu sou. A conversa nem sempre é tranquila, mas é fundamental que ela aconteça. O cara que eu me tornei deve satisfações à criança que eu fui. Tem de lidar com os sonhos dela e com as ilusões que ela engendrava sobre o futuro. O homem tem de contar para o menino que as coisas não são como ele sonhava, que a gente não faz a vida exatamente como quer, mas que, nem por isso, deixamos de ser dignos e bons. É importante que a criança dentro de nós saiba, também, que nunca estamos realmente prontos, nunca crescemos inteiramente, e que as nossas dores – e essa é a pior parte da conversa – não somem quando ficamos adultos. Seguem conosco, mesmo não sendo parte de nós. São como espinhos na nossa carne, e é preciso arrancá-los. Existe, afinal, a esperança de viver sem eles no ano que vem, na semana que vem, amanhã.

A moça com cabelos de índia e olhos de jabuticaba tomou outras formas ao longo do tempo. Foi loira, teve olhos castanhos, cabelos crespos. Mas, em cada mulher real, havia algo da Eva infantil, primordial, que eu procurava como se fosse uma resposta absoluta. Aí há outra complexidade que o menino não previra. Parece não haver uma mulher na nossa história, mas várias. Parece não haver uma única resposta, uma única possibilidade. Também nesse terreno (o do amor), podemos tentar, recomeçar, sonhar, sofrer – ter alegrias e surpresas, enormes.

Então, eu penso, que venha o Ano Novo.

Que venham os velhos e novos amigos. Que o amor encontre o seu lugar na nossa vida e que saibamos reconhecê-lo, preservá-lo ou deixá-lo morrer, quando for preciso. Que o ano nos traga coragem para fazer coisas novas, coragem também para lidar com as coisas antigas que deixamos de lado. Que neste ano a gente se encontre – uns aos outros e a nós mesmos – de um jeito que produza mudança e transformação. Sem auto-indulgência, sem auto-piedade, sem mi-mi-mi. Que 2012 venha para alegrar a criança que fomos e nos ajudar a ser os adultos que merecemos ser – no novo ano, na próxima semana, no dia que vem por aí.


Ivan Martins 


27 de dezembro de 2011

Os rituais de ano novo funcionam?




Fogos em Copacabana, lentilha na ceia, champanhe, flores no mar, pule com o pé direito, coma lentilhas, suba escadas, acenda as luzes, aumente o som, grite bem alto “feliz ano-novo!” São muitos os rituais para a passagem de ano. Mas por que a gente repete esses gestos todos os anos? E, mais ainda, eles de fato servem para alguma coisa?

Estudiosos acham que sim, os rituais são importantes e têm sua função. Eles carregam o poder simbólico de abrir e fechar os ciclos e esse poder é enorme. A cada ciclo que termina, as pessoas sentem necessidade de fazer um balanço de pontos positivos e negativos”, diz a psicóloga Jaqueline Meireles. E isso vale tanto para as crises, problemas e dificuldades do ciclo que termina quanto para os projetos e sonhos que ficaram estagnados e precisam ser atualizados para o novo tempo que começa.

Mas por que todo mundo precisa fazer o balanço ao mesmo tempo, numa data convencionada? “Por causa da força simbólica. O mundo todo se mobiliza em função disso”, afirma a psicóloga. Esse gigantesco “mutirão de boas intenções” que se cria nesses momentos pode ser um belo empurrãozinho para incentivar o exame de consciência e abraçar o ano vindouro.

É claro que o ciclo pode começar na data de aniversário ou ser provocado por uma mudança de emprego, por exemplo, ou por qualquer outro momento, desde que seja significativo para a pessoa. “Muitos momentos na vida convocam mudanças. Porém, durante os ciclos que se fecham essa convocação tem peso especial, você é impulsionado pela massa”, afirma Jaqueline.

A passagem do tempo e os ciclos da Natureza impressionaram mesmo nossos mais antigos ancestrais. E os rituais de passagem têm servido desde sempre para pontuar esse ritmo repetitivo que os homens observavam em tudo à sua volta.

“Os rituais de passagem respondem à necessidades básicas arquetípicas”, diz Denise Ramos, professora titular da PUC São Paulo e analista jungiana. “Rituais geram bem estar. A marcação do tempo existe desde os primórdios da humanidade porque dá aos homens uma sensação de controle sobre o próprio destino”, afirma. A analista acrescenta também um outro ingrediente fundamental para o bem estar psíquico do ser humano: a necessidade de esperança. “O ano novo traz consigo a possibilidade de reorganizar a vida, consertar erros, fazer coisas diferentes, essa promessa do ‘novo’ é fundamental para o bem-estar e para a saúde mental.”

Os rituais servem justamente para expressar essa tentativa de controlar o destino e dar corpo e voz à esperança. “Não basta dizer que acabou um ano e começa outro, é preciso marcar, dar uma forma concreta à essa convicção. Em geral, os rituais ligados à água são muito fortes”, diz. Um exemplo são as oferendas para Iemanjá que povoam a costa brasileira na noite de ano-novo. “São feitos por pessoa de todos os credos, porque a simbologia da água está ligada a renovação, à Grande-Mãe, portanto ao amor e à felicidade.”

Em francês, a palavra ‘réveillon’ remete a vigília, ao ato de estar acordado. “Se você vai receber o novo, tem que estar acordado para recebê-lo quando chegar. Assim como precisa estar acordado para 'se livrar' do ano-velho”, explica Denise. “É a chance de fazer um desejo, um voto.” E para ajudar a espantar o mal e atrair o bem, fogos de artifício! “O barulho tradicionalmente espanta os maus espíritos e os fogos colorindo o céu passam a ideia de comunicação com os deuses. As velas acesas pela casa também guardam esse sentido de ligação com o transcendental, são tradicionais veículos de elevação espiritual.”

O que se come também é extremamente importante: as comidas que atraem boa sorte no ano novo representam fartura e prosperidade.

“O elemento simbólico que aparece sempre forma associações na nossa mente. Não comer aves que ciscam para trás é uma analogia que remete à ideia de não regredir na vida, assim como a lentilha, verde, remete a moedas, a dinheiro”, afirma a professora. Outro clássico é a romã, associada há séculos à fertilidade e à prosperidade, provavelmente em função das centenas de sementes rubras que compõe a polpa da fruta.

E os números? Por que ‘sete ondas’, sete sementes de romãs na carteira’, sete uvas’? O número 7 é tradicionalmente associado à completude, ao final de um processo. Na Bíblia, esse significado do número é tão enfatizado que alguns pesquisadores acreditam que acaba sendo uma marca do trabalho divino. Daí sua identificação com a perfeição é um pulo.

Além disso, Denise explica, o número 7 é composto pelos números 3 e 4 que também são numerais associados à boa sorte, representam padrões da Natureza, expressam fenômenos relacionados à passagem do tempo e à situação dos humanos no universo, como as 4 estações do ano e as 4 direções do vento, por exemplo.

“O 3 representa o triângulo é considerado símbolo da espiritualidade, a Santíssima Trindade, por exemplo, é composta por 3 pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo. Já o 4 é o número da solidez, totalidade, ancorado na Natureza: 4 são os lados do quadrado, 4 os elementos da matéria, 4 A soma forja o número da totalidade: 7” Ou seja: pode pular com fé as 7 ondas no mar, porque o número é mágico.

No fundo, o importante é o desejo de atrair bons votos para o ano que está chegando. As adaptações são inúmeras, mas todas as culturas celebram essa passagem de um ano para outro, de um ciclo para outro e todas inventam suas formas próprias de desejar a todos um bom ano novo.


Verônica Mambrini