2 de dezembro de 2010

O segredo do espumante


Se elas forem muitas e bem miudinhas, tin-tin! Você estará degustando um bom champanhe. A descoberta foi feita por químicos franceses: quanto menores as bolhas, melhor a bebida. 
As borbulhas transportam as moléculas responsáveis pelo aroma e pelo sabor até a superfície da taça, quando são liberadas. O tamanho das pequenas bolsas de gás tem relação direta com a quantidade de moléculas, prolongando o prazer. É a concentração de dióxido de carbono e a presença de outros componentes químicos, como sais minerais e carboidratos, que determina o tamanho das bolhas e a sua quantidade.
Agora, as vinícolas trabalham para descobrir como controlar esse processo. “Queremos que elas sejam cada vez menores”, afirma o químico Gérard Liger-Belair, professor da Universidade de Reims Champagne-Ardenne, na França. 
Apesar de os estudos terem sido desenvolvidos para a melhoria da qualidade dos vinhos espumantes da França, seus resultados servem também para os fabricantes de similares como o prosecco e a cava. Na hora de comprar, só há um (pequeno) problema: é impossível ver o tamanho das bolhas com a garrafa fechada.

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