É muito comum nos nossos cursos, encontrarmos pessoas que estão vivendo conflitos intensos em seus relacionamentos, e por conta disto, estão vivendo momentos de profundo desequilíbrio emocional, que por sua vez, abalam todos os aspectos de sua vida, como saúde, finanças, trabalho e outros relacionamentos.
As reclamações mais recorrentes são:
"O meu marido é muito pessimista e cético, assim não consigo evoluir".
"A minha esposa é muito negativa e não quer evoluir, assim fica difícil".
"Com o meu pai comportando-se deste jeito, eu não tenho como resolver o problema, fica muito difícil".
Confesso que se eu fosse anotar neste texto todos os comentários que recebi somente na última semana, faltaria espaço!
E onde está o erro? Essas pessoas estão mentindo? É mentira que estes problemas existem?
Não, não é mentira não. Essas situações são comuns e ocorrentes na maioria dos relacionamentos, entretanto, a forma de lidar com tudo isso que é muito equivocada.
1- Atraímos pessoas para nossa vida por laços de afinidade e laços negativos;
2- No contexto da evolução espiritual e da missão da alma de cada ser humano, a missão das relações é produzir harmonização de sentimentos;
3- Automaticamente, pela ação de mecanismos naturais, as pessoas são gatilhos que podem disparar as emoções ruins que viemos curar. Portanto, elas não são as causadoras das emoções negativas, mas apenas reveladoras dos aspectos negativos que já existiam.
O problema não é e nem nunca foi o que o outro faz e o seu conjunto de comportamentos, mas sim, como você se sente em relação ao que o outro faz. A partir disso, a chave desse processo é deixar ou não que os sentimentos negativos aflorados lhe dominem negativamente ou não.
Neste contexto, quando alguém diz que não consegue evoluir porque uma outra pessoa a influencia negativamente, este acontecimento revela que ela está sucumbindo ao sentimento aflorado e não necessariamente a pessoa que age de um jeito desconfortável (para ela).
O outro pode até ter comportamentos que não sejam sensatos e até condenáveis de acordo com o padrão moral médio de uma sociedade, mas a culpa nunca é de outra pessoa! Devemos entrar em contato com o sentimento negativo que uma pessoa pode ajudar a aflorar de dentro de nós, e com isso, agir no sentido de curá-lo ou ao menos, amenizá-lo. Nunca jamais é culpa do outro.
Colocar culpa no próximo é determinar e anunciar aos quatro cantos que você não tem forças para se reinventar. As situações normalmente são desafiadoras, porque pedem que você tenha novas atitudes e que encontre forças para desenvolver o amor e a tolerância sem sofrer com isso. Em outras palavras, são situações recheadas de "ciladas emocionais", todavia, se a sua disposição para vencer o comodismo for grande, você certamente encontrará êxito!
O caminho é para dentro de cada um, na construção da autoestima, da conexão ampliada com a sua própria essência, na espiritualização e principalmente em encontrar e realizar a missão da sua alma, a qual é o propósito da sua existência.
Bruno J. Gimenes
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