7 de junho de 2010

Coldplay in Rio: Eu Fui!!!


Imagem:Lena

Nem o atraso, nem a chuva fina que caía sobre o Rio foram suficientes para nos desanimar na espera pelo Coldplay. Ao som de Life in technicolor, Chris Martin, Guy Berryman, Will Champion e Jon Buckland entraram com um telão, estampando a imagem da capa do novo CD: uma tela de Eugène Delacroix.
As mudanças não se restringiram ao novo CD, Viva La Vida mas também pela riqueza da apresentação. Músicas como 42, Glass of water, Lost!, e Death and all his friends foram bem recebidas por todos, que tinham as letras na ponta da língua. A explosão da banda foi visível nos 34 mil que marcaram presença na Praça da Apoteose.
Ao fim da música Clocks, Chris Martin arriscou um “Tudo bem?", que levou a multidão ao delírio. Aliás, o carisma de Chris deu um toque especial ao show, e demonstrou a preocupação dos integrantes em agradar seus fãs. Corridas pelo palco e rampas, danças e pulos foram algumas das demonstrações.
Em In my place, Martin desceu em uma das duas rampas que conduzia ao meio do público, e demonstrou estar encantado com a participação dos seguidores. "É inacreditável", afirmou. Em seguida, luzes amarelas inundaram o palco,anunciando-se mais uma música.

Durante Yellow enormes balões amarelos cheios de papel picado eram lançados ao ar pela multidão. Chris Martin, sempre brincalhão, agradeceu a todos, e fez um pedido: “Obrigado por saírem de casa num domingo à noite só para nos assistirem. Agora está na hora de mostrar que vocês são uma plateia melhor do que a de São Paulo. Portanto, façam o máximo de barulho para que possamos terminar a canção”. Imediatamente um coro bem alto pôde ser ouvido.

É difícil dizer qual foi o ponto alto do show, já que a empolgação dominou todo o espetáculo, contrariando as críticas de que o Coldplay é uma banda entediante. Um dos momentos em que houve mais emoção foi durante Fix you. Durante o refrão, que se iniciava com a frase Lights will guide you home..., fortes luzes se acendiam no palco, dando um toque diferenciado à apresentação, junto com mais fogos de artifício.
Depois de Lost, veio o grande sucesso, Viva la Vida. O público, que já cantarolava a música antes do início e durante as pausas, pareceu superar as expectativas da própria banda. Inclusive do lado de fora da Apoteose, após o término do show, ainda era possível ouvir muitos cantando o Ôôôôô, Ôôôôô... Sinal de que a noite permaneceria marcada por muito tempo.

Em Lovers in Japan, quando uma chuva de borboletas de papel e plástico sobrevoou a platéia, que fez questão de pegar algumas como souvenir, Chris Martin caminhou sobre uma das passarelas,com um guarda-chuva oriental para se proteger dos plásticos coloridos enquanto cantava.

A banda deixou o palco depois de Death and all his friends e retornou ao "bis" com The Scientist. Uma nova sequência de fogos finalizou a apresentação, encerrada com Life in Technicolor II. Música que não poderia ter ficado de fora: Speed of sound.
Edição: Lena

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