27 de junho de 2010

Imortalidade

Em 2050 seremos nove bilhões de seres humanos no planeta. Mas, quando chegarmos à metade do século XXI, quais das coisas a que já estamos acostumados terão deixado de existir? Em seu livro Future Files: A History Of The Next 50 Years, publicado em setembro de 2008, Richard Watson tem alguns palpites. Desenha uma linha do tempo em que prevê o ano estimado da morte de diversas coisas que estão presentes em nossas vidas nos dias de hoje, incluindo personalidades e locais.

Na verdade, a morte nessa linha do tempo significa “existência insignificante” a partir de determinada data. A tabela começa no inicio do século passado, indo até 2060. As extinções previstas:

2011-2020: agências de correio, aposentadoria, atendimento ao cliente, bibliotecas, blackberry, catálogos telefônicos, cinzeiros, culto à magreza, DVD, e-mail , internet discada, linhas de telefonia fixa, locadoras de DVD, fax, mouse, recepcionistas, secretárias.



2021-2030: artesãos, blogs, computadores desktop, direitos autorais, intimidade, rádio AM e FM, rugas, sindicatos, web 2.0.

2031-2040: chaves, classe-média, geleiras, a Empresa Microsoft, moedas, parto natural, petróleo, spam, União Européia, veículos a petróleo, vícios.

2041-2050: cegueira, espaços públicos gratuitos, Google, gravatas, moedas nacionais, papel-moeda, surdez, tarefas domésticas.



2051-2060: cirurgia plástica cosmética, feiúra, dor física, morte.

Algumas previsões tem certo fundamento e tudo mais. Mas, quando o autor coloca fatos irrelevantes e não muito previsíveis, junto com previsões mais consistentes, ele perde a seriedade. Mas é muito curiosa a lista, de qualquer jeito e faz pensar sobre coisas que hoje consideramos intocáveis. Especialmente curioso é o fato de que ele não colocou a morte do Yahoo! Será que ele já o considera morto ou o Yahoo! sobreviverá ao Google?



Outro ponto é que em 2050 a feiúra e a morte vão “morrer”. Não dá pra concordar porque: feiúra é relativa; imortalidade é impossível e foi superestimada: quem quer passar mil anos acordando às sete da manhã pra ir trabalhar? Assim é impossível querer ser imortal...


Edição: Lena

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