A sociedade sabe da importância da leitura na vida de crianças, jovens e adultos. Ler favorece a aprendizagem, contribuindo para uma visão ampla da cultura. Ler é olhar o mundo de outra forma. Ler é necessidade vital.
Mas o que acontece com as nossas crianças e adolescentes que não gostam de ler? Onde estaria o problema? Na família, já sem tempo para os prazeres das letras, apenas preocupada em sobreviver? Na escola, com suas cobranças de tarefa escolar, que elevam o desinteresse das crianças quando ouvem a palavra leitura? Ou estaria na atual mídia de consumo e na internet?
Formar leitores na família talvez esteja fora de moda. As famílias estão buscando a sobrevivência nesta sociedade competitiva. Os baixos salários e o desemprego forçam as mães de família também a trabalhar. Elas que eram as responsáveis pela educação doméstica, e as que liam histórias infantis para seus filhos antes de dormir.
A escola desenvolve seu papel com meios antiquados. A maioria das delas não tem uma proposta de formação pela leitura. Faltam bibliotecas, faltam livros, quando existe, o acervo está desatualizado. O professor é refém do livro didático - seu único instrumento para o ensino na escola.
Ler ainda é interesse de poucos. A sociedade investe em valores questionáveis, como o consumismo exacerbado, que fomenta um mundo carente de afeto pelo contato humano. E isso é preocupante.
Sem incentivo à leitura não haverá desenvolvimento social. O Brasil caminha a passos lentos na formação de quadros profissionais para a produção de ciência e tecnologia. São poucos os alunos do ensino básico que gozam de uma formação básica em leitura, escrita e matemática. Segundo pesquisas, nossos trabalhadores passam menos de cinco anos na escola. Isso é péssimo para o crescimento do país, com efeitos nefastos no acesso dos mais pobres aos direitos sociais mínimos: saúde, trabalho, moradia, educação etc.
É bom dizer que a leitura é um requisito mínimo para que alcancemos uma nova ordem social. O Brasil tem 15% de sua população, em pleno século XXI, ainda em situação de analfabetismo. Isso, sem falar no analfabetismo funcional...
A leitura deve ser um direito social garantido a todos, especialmente aos mais pobres e esquecidos de nosso país.
Mas o que acontece com as nossas crianças e adolescentes que não gostam de ler? Onde estaria o problema? Na família, já sem tempo para os prazeres das letras, apenas preocupada em sobreviver? Na escola, com suas cobranças de tarefa escolar, que elevam o desinteresse das crianças quando ouvem a palavra leitura? Ou estaria na atual mídia de consumo e na internet?
Formar leitores na família talvez esteja fora de moda. As famílias estão buscando a sobrevivência nesta sociedade competitiva. Os baixos salários e o desemprego forçam as mães de família também a trabalhar. Elas que eram as responsáveis pela educação doméstica, e as que liam histórias infantis para seus filhos antes de dormir.
A escola desenvolve seu papel com meios antiquados. A maioria das delas não tem uma proposta de formação pela leitura. Faltam bibliotecas, faltam livros, quando existe, o acervo está desatualizado. O professor é refém do livro didático - seu único instrumento para o ensino na escola.
Ler ainda é interesse de poucos. A sociedade investe em valores questionáveis, como o consumismo exacerbado, que fomenta um mundo carente de afeto pelo contato humano. E isso é preocupante.
Sem incentivo à leitura não haverá desenvolvimento social. O Brasil caminha a passos lentos na formação de quadros profissionais para a produção de ciência e tecnologia. São poucos os alunos do ensino básico que gozam de uma formação básica em leitura, escrita e matemática. Segundo pesquisas, nossos trabalhadores passam menos de cinco anos na escola. Isso é péssimo para o crescimento do país, com efeitos nefastos no acesso dos mais pobres aos direitos sociais mínimos: saúde, trabalho, moradia, educação etc.
É bom dizer que a leitura é um requisito mínimo para que alcancemos uma nova ordem social. O Brasil tem 15% de sua população, em pleno século XXI, ainda em situação de analfabetismo. Isso, sem falar no analfabetismo funcional...
A leitura deve ser um direito social garantido a todos, especialmente aos mais pobres e esquecidos de nosso país.
João Cavalcante Filho
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