Fiquemos com a resposta da maior autoridade no mundo, a Unesco. Para o setor da ONU que cuida de educação e cultura, só há leitura onde:
1. Ler é uma tradição nacional;
2. O hábito de ler vem de casa; e
3. São formados novos leitores.
O problema é antigo: muitos brasileiros foram do analfabetismo à TV sem passar na biblioteca. Para piorar, especialistas culpam a escola pela falta de leitores.
Os professores costumam indicar livros clássicos do século 19, maravilhosos, mas que não são adequados a um jovem de 15 anos. Apresentado só a obras que considera chatas, ele não busca mais o livro depois que sai do colégio.
Os professores costumam indicar livros clássicos do século 19, maravilhosos, mas que não são adequados a um jovem de 15 anos. Apresentado só a obras que considera chatas, ele não busca mais o livro depois que sai do colégio.
Muitos educadores defendem que o Brasil poderia adotar o esquema anglo-saxão, em que os clássicos são um pouco mais próximos, dos anos 50 e 60, e há menos livros, que são analisados a fundo.
Mas aí teria de mudar o vestibular, é isso já é outra história.
Raphael Soeiro
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