6 de janeiro de 2011

Sucumbindo ao " city tour"



Eu nunca tinha cogitado a ideia de conhecer algum lugar a bordo destes ônibus que ficam carregando turistas pra lá e pra cá (mais: confesso, sempre tive um certo preconceito, inclusive). Quase nunca faço visitas guiadas em grupo. E, para não dizer que nunca fiz uma excursão na vida depois dos tempos de colégio, eu fiz uma só. E a trabalho, para testar uma viagem de uma agência de turismo, na qual trabalhei, para Las Vegas e Califórnia.

Mas preciso dizer: depois de chegar exausta a Washington D.C. e com o cronômetro já em contagem regressiva (nós íamos embora três dias depois), nós sucumbimos aos ônibus de sightseeing. E quer saber? Eu adorei.

Não foi barato: o tour durou uma hora e meia e custou o equivalente a  30 dólares. Posso listar uma série de desvantagens (apenas uma parada estava prevista com tempo suficiente para poucos cliques e pronto, o português  brasileiro parco que se misturava ao sotaque português) mas prefiro ficar com as vantagens.

Para quem tem pouco tempo, é uma excelente maneira de ter uma geral da cidade que é super espalhada e nem um maratonista conseguiria conhecê-la a pé. Para quem tem muito tempo, é o ideal para radiografar a cidade e depois percorrê-la com calma, já com uma bela noção do conjunto. Dura o tempo certo: nem muito para te deixar com a sensação de que está perdendo alguma coisa, nem pouco para achar que foi muita grana por nada.

Embarquei no final da manhã e antes do almoço eu já estava de volta, sabendo do que se tratava D.C. Claro que isso não bastava. Mas quer saber? Foi um ótimo começo. E minhas andanças no final da tarde, quando o sol até deu o ar da graça e nos esquentou um pouquinho, teve um gostinho familiar de "hum, já estive por aqui". Washington não era mais uma estranha.

Rachel Verano
Texto editado por Lena Simões

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