29 de março de 2011

Honestidade


Honestidade é falar o que é pensado e fazer o que é falado. É quando não há contradições em pensamentos, palavras e ações. Tal harmonia proporciona clareza e funciona como um exemplo vivo.

A honestidade é tão nítida quanto um diamante sem falhas, não pode ficar oculta. Ela cria uma vida de integridade porque o lado interno e o externo são como uma só imagem no espelho. O valor é visível nas ações daquele que é honesto. Força interior cria um oásis de recursos espirituais, dando confiança para alicerçar a auto-estima. Isso é ser assertivo.

Honestidade é quando não há influência das negatividades do mundo interior e exterior. É quando há limpeza nos esforços e verdade no coração. Limpeza significa descobrir e mudar os pensamentos a atos que maculam o eu e criam negatividade nos outros.

Honestidade verdadeira é aquela que coexiste no coração e na razão. Quando o espelho do eu está claro, os sentimentos e os motivos são facilmente visíveis. Esta é a base de ser confiável.

Há o ditado que diz: o barco da verdade pode sacudir, mas nunca afundará. Mesmo com honestidade o barco pode sacudir, mas com confiança o barco não afundará. A coragem da verdade é o que torna alguém digno de confiança e a fundação dos relacionamentos sem manchas. Onde há honestidade e limpeza, há proximidade. São esses os princípios da ética humana. Aplicação pessoal e coletiva de tal ética é decidir escolher o que é útil e importante a cada passo. É nunca dissociar a honestidade e a integridade do sucesso.

Quem é honesto consigo e com os outros ganha confiança e inspira fé. Para sustentar isso é preciso haver motivos puros e esforços consistentes.

Uma pessoa honesta aprecia a interconexão do mundo natural e não maltrata, abusa ou desperdiça a riqueza de recursos fornecidos para o bem-estar da humanidade. Ela não pressupõe ser dela própria os recursos, tais como a mente, corpo, riqueza, tempo, talentos ou conhecimento.

Honestidade significa nunca abusar daquilo que é dado em confiança. Deveria sempre haver o desejo de que os recursos sejam usados de uma forma valiosa - para as necessidades físicas e espirituais de todos. Quando os recursos são bem utilizados eles geram bem-estar e este é o meio para haver multiplicação e prosperidade. Aquele que é profundamente comprometido com o desenvolvimento sustentável mantém honestidade como um princípio na construção de um mundo com menos desperdício e mais esplendor.




Brahma Kumaris

5 comentários:

Anônimo disse...

Oi Lena....

Mais um texto belissímo que vc nos presenteia generosamente....

E não pude deixar de ler na lateral do seu blog "Marina Morena"....e meus olhos vazaram....

grande bjo!

Zil

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa noite, querida amiga Lena.

Li esse belo texto e parei para refletir sobre...

Amiga, veja só: O normal seria que quase todos fossem honestos. Quase não, todos mesmo. Porque a obrigação do cidadão é essa.

Porém, a honestidade tornou-se tão rara, que virou uma dádiva, um mérito, um privilégio da minoria que ainda acredita e mantém os valores éticos.

Quem é honesto anda merecendo até troféu.

Um grande abraço.
Tenha uma linda noite, cheia de paz e amor.

(Muito, muito obrigada pela honra da sua visita e pelo comentário gentil e carinhoso)

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Bela escolha...

Obrigada por compartilhar.

Sônia Silvino (CRAZY ABOUT BLOGS) disse...

Deveria ser algo natural em cada ser, mas não é exatamente assim. Os honestos chegam a ser homenageados de tão raros que são.
Beijos, amada!

Anônimo disse...

Lena, deveria ganhar um prêmio nobel o indivíduo que mantivesse o dom da honestidade, ou no mínimo deveria ser uma peça de museu caríssima, por ser tão extinta, nos dias atuais.

Um grande abraço!