14 de fevereiro de 2013

Será que eu consigo?




O desejo e a vontade de escrever se revezam com a ansiedade e a insegurança de não conseguir. Quem já não sentiu isso no início de um novo projeto, novo emprego, ou antes de um encontro? As perguntas saltam na nossa cabeça: “Será que dará certo?” “Será que ficará bom?” Ou ainda pior: “Será que eu sou bom (boa) o suficiente?” Serei capaz?”

Nossa mente é bastante criativa e às vezes um pouco perversa e dura demais, chegando, inclusive, a afirmar essas frases ao invés de levantar dúvidas: “Tenho certeza que não vou conseguir!” “Não vai ficar bom. Está horrível!” “Eles nunca vão gostar de mim!”.

Temos por todas as terapias vários nomes para essas “vozes” que dizem coisas sobre nós: lado escuro; mente que mente; sombra, etc.

Prefiro pensar que se trata apenas de uma parte de mim que clama por aceitação e compreensão e que tem um recado pra dar. Uma parte que busca equilíbrio ou um diálogo amigo.

Eu ensino para minhas filhas e meus clientes que quando essa voz interna está gritando “eu não consigo” ela na verdade está pedindo pra você dizer “eu consigo sim! ”.

Aquilo que acreditamos é criado na nossa realidade. Somos criadores manifestando nossas crenças e pensamentos diariamente. Buscadores de experiências para moldar a vida em busca de crescimento e evolução.

Temos liberdade para escolher caminhos, porem devemos lembrar que concordamos e contratamos a maior parte (senão a totalidade) de vivências que passamos nesta vida. Nos comprometemos com algo maior que visa a evolução e o aprendizado.

Quando estamos no caminho certo sentimos leveza e movimento. Algo flui e nos leva para frente. As experiências e acontecimentos começam a se desenrolar sem esforço, de forma natural e sequencial. Damos a isso o nome de coincidências.

Eu prefiro chamar de fluxo. É como uma corrente que te leva diretamente para o seu caminho. Para onde você tem que ir. E você vai nesta direção sem esforço nenhum. As coisas fluem no fluxo.

Nossa habilidade maior deve ser a de perceber quando saímos do fluxo e fazermos algo para voltar para ele. A sua consciência ampliada vê o fluxo, a corrente e avisa você que é preciso voltar. E cada um volta do seu jeito preferido. Uns meditam, outros rezam e agradecem, outros fazem um esporte, dançam, pintam, escrevem...

Vale qualquer atividade na qual você realmente sinta-se bem e feliz, em paz e serena, alegre e disposta. É uma sensação sutil de bem estar que toma conta do seu corpo e algo se alinha internamente e externamente. Seu corpo, seus pensamentos, sua alma e sua missão. 

E você está de volta ao fluxo. Neste lugar interno, não há espaço nem voz para “eu não consigo”. Há apenas a certeza de que conseguiremos tudo o que for preciso. Tudo o que for essencial e alinhado com nossa missão e propósito.

O complexo se torna simples, o difícil fica mais fácil e o que parecia impossível acontece na sua frente. Nesta hora, podemos apenas fechar os olhos, sorrir e simplesmente agradecer! 



Nathalie Favaron

2 comentários:

António Je. Batalha disse...

Seu blog é óptimo,gostei dou-lhe meus parabéns.
Com votos de grandes vitórias.
PS. Se desejar fazer parte dos meus amigos virtuais, faça-o de forma a que possa encontrar seu blog para segui-lo também.
Sou António Batalha.

Aline Teodosio disse...

Acredito que com as nossas inseguranças acabamos sendo nós mesmos os nossos maiores obstáculos. O primeiro passo é sempre acreditar. E o que tiver se der, será.
Um abraço!!!