28 de junho de 2010

O básico do jeans




A história do jeans começou por volta dos anos 50, quando Levi Strauss criou roupas resistentes para os mineradores nos Estados Unidos. O sucesso foi imediato, pois as roupas não estragavam com facilidade. Estava criado o estilo jeanswear, durante muito tempo somente utilizado por trabalhadores para exercer tarefas árduas.

Com o surgimento no cinema, liderados por James Dean e Marlon Brando, a roupa começou a associar-se ao conceito de juventude rebelde conquistando este público, ainda na fase exclusiva do azul “índigo”. A partir daí, o jeans chegou a conquistar o restante da população após o entendimento social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância. Consagravam-se os gigantes do jeans, como Levi's, Lee e Mustang, com modelos repletos de rebites e botões de metal (quem nunca usou uma dessas marcas?)

O primeiro estilista a colocar o jeans na passarela foi Calvin Klein, já na década de 70, causando choque e indignação aos mais conservadores. Com essa atitude, no entanto, ele se consolidou como um item indispensável no guarda-roupa casual de qualquer pessoa. Desde então, essa peça clássica vem sofrendo transformações de acordo com as tendências de cada estação e tornaram-se peças de roupas despojadas, de uso cotidiano, sem nunca perder seu charme e elegância.

A consciência ecológica foi, também, um componente indispensável na indústria do jeans. As marcas correm atrás de processos produtivos e materiais que agridam menos o meio ambiente. Essa exigência sustentável sugere que o algodão orgânico entre na composição e ganha um aspecto sofisticado. Junto com ele, vêm também os materiais reciclados e técnicas de tingimento e lavagens menos agressivas que os processos comuns. Além de ser resistente e duradouro, os novos processos de lavagem e modelagens ousadas proporcionam cada vez mais looks diferenciados.

Verdadeira origem do estilo casual, o jeans aguçou a criatividade e determinou uma maneira de vestir. O casual avançou tanto que os estilistas perceberam a necessidade de introduzir também mudanças na moda clássica, tornando-a mais moderna. Descobriram-se novos tecidos, proporções e cortes que tornaram as roupas cada vez mais perfeitas. A indústria da moda tornou-se gigantesca e democrática para abrigar várias tendências de estilo.

Assim, no final do século XX, o azul índigo deixa de ser exclusividade do tecido e passam a ganhar força o contraste entre refinamento e rusticidade na mais perfeita harmonia. Os acabamentos são limpos e as sarjas são densas e bem construídas. O clean vai até o limite em peças com grandes porcentagens de elastano. E mais: o stretch, típico do jeans feminino aparece, também, no masculino para conferir mais flexibilidade e conforto às peças. O toque vintage aparece com desgastes e puídos(ou até rasgões) localizados e descontraídos.

E a inclusão social do jeans tornou-se um fato. A indústria da moda tornou-se gigantesca e democrática para abrigar várias tendências de estilo. E o jeans foi incorporado a esse espírito. Trata-se de um caso único na história do vestuário: um artigo que se tornou popularíssimo, e que também ganhou incrível versatilidade. Manter um jeans no armário, em uma de suas várias formas, é mais que recomendável, é básico e essencial!




Fonte

Edição: Lena

2 comentários:

Jaime Piedade Valente disse...

tantos anos a usar jeans e desconhecia tudo isso!

Maria José Rezende de Lacerda disse...

Lena. Amo jeans e por incrível que pareça, adoro os jeans de Calvin Klein. Beijos, amiga.