A chave para levar uma vida mais feliz inclui deixar a preguiça de lado e manter-se ocupado o maior tempo possível. É o que sugere um estudo de cientistas americanos publicado no periódico especializado Psychological Science.
Mas o cientista comportamental Christopher Hsee, da Universidade de Chicago, alerta que essa não é uma tarefa fácil. Segundo o especialista, que liderou o estudo, o ser humano tem uma tendência natural de se render à preguiça. Isso porque o instinto de sobrevivência acostumou o homem a poupar energia fazendo o menor esforço possível.
A pesquisa contou com a participação de 98 estudantes. Durante o teste, eles precisaram preencher dois questionários. Para ter acesso ao segundo, era preciso esperar 15 minutos após terminar o primeiro. Os voluntários tinham a opção de entregar as respostas a um fiscal próximo ao local em que estavam, ou em um lugar alguns metros adiante. Independentemente da escolha que fizessem, os estudantes ganhavam um chocolate ao final da pesquisa. A maioria dos voluntários - 68% - preferiu se render à preguiça e entregou o questionário ali mesmo, onde estava.
Os estudantes que preferiram andar um pouco para entregar os questionário afirmaram ao final do teste que se sentiam mais felizes do que aqueles que permaneceram sentados. Para Hsee, manter-se ocupado foi importante para deixar os voluntários mais alegres. O especialista acredita que os resultados de sua pesquisa podem ter importância até mesmo nas políticas sociais de governos.
"O governo deveria ajudar os cidadãos inativos colocando-os para construir pontes, mesmo que inúteis", sugeriu Hsee. Para resolver a questão no âmbito individual, o especialista foi claro: "Levante-se e faça alguma coisa, qualquer coisa. Ainda que você não veja uma utilidade para o que está fazendo, vai se sentir mais feliz apenas por fazê-lo".
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