30 de novembro de 2010

O cansaço do dia-a-dia



Se o cansaço não está ligado a nenhuma doença, é possível melhorar os níveis de energia no dia a dia fazendo algumas mudanças na rotina e na dieta. A atividade física também é importante. Pessoas sedentárias reclamam mais do cansaço do que as ativas. Bastam 20 minutos de exercício três vezes por semana para reverter o quadro. Confira abaixo as principais causas da fadiga no cotidiano e saiba como tratá-las:

Dormir pouco: é a causa mais óbvia, e a primeira que as pessoas tentam remediar quando sentem-se esgotadas. Diversos estudos mostram que dormir pouco afeta a concentração e a saúde. Se a dificuldade para dormir está ligada à ansiedade ou dura há mais de uma semana, o ideal é procurar um médico. Só ele poderá diagnosticar corretamente o problema.

Apneia: respirar mal durante o sono, ou até ficar alguns segundos sem respirar, afeta diretamente a disposição no dia seguinte. A maioria das pessoas nem sabe que tem a condição, que pode aumentar o risco de diabetes, pressão alta e doenças cardiovasculares. Parar de fumar e emagrecer costumam reduzir a apneia, mas muitas vezes é necessário fazer tratamento médico.

Dietas restritivas: não comer direito, ou se alimentar com os alimentos errados, causa um grande desgaste ao organismo. Isto porque a falta de comida (ou o excesso de açúcar e produtos refinados) altera os níveis de açúcar do sangue. Coma pelo menos três refeições por dia que combinem proteínas, carboidratos, frutas ou verduras e só faça dietas com orientação de um profissional da área.

Anemia: o distúrbio é a principal causa da fadiga em mulheres na idade fértil. A perda de sangue durante a menstruação pode causar a deficiência de ferro, uma das principais causas da anemia. O mineral é fundamental para levar oxigênio para o sangue e para os tecidos. Consulte seu médico sobre a possibilidade de tomar um suplemento de ferro e invista em alimentos ricos na substância, como fígado, feijão, mariscos e cereais fortificados.

Depressão: a tristeza e o desânimo que não passam também causam uma série de problemas físicos. Dor de cabeça, perda de apetite, sonolência, cansaço e falta de ânimo fazem parte do quadro. Se os sintomas não melhorarem após duas semanas, é hora de consultar um médico.

Hipotireoidismo: a tireoide é uma pequena glândula que fica na base do pescoço. Ela é responsável pelo metabolismo, que controla a velocidade com que o corpo converte os alimentos em energia. Quando ela está pouco ativa, o metabolismo fica lento. Com isso, as pessoas ganham peso, retêm líquidos e ficam mais desanimadas. Um simples exame de sangue comprova o problema, que costuma ser facilmente tratado com medicamentos.

Excesso de cafeína: chá, café, refrigerantes e mate, em doses adequadas, aumentam a disposição e a concentração. Só que em excesso (geralmente mais que duas xícaras de café ou duas latas de refrigerante por dia) aumentam os batimentos cardíacos, a pressão e o nervosismo. Se este é o seu caso, reduza o consumo aos poucos.

Doenças cardíacas: perder o fôlego ou ficar cansado ao limpar a casa, cozinhar ou cuidar do jardim pode ser sinal de que algo não vai bem com o coração. Consulte o médico e elimine a possibilidade de doenças cardiovasculares.

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