23 de fevereiro de 2011

A chave da felicidade




É chocante ver a quantidade de doenças que o homem moderno contrai por causa de um estilo de vida que o incapacita para a felicidade. O ser humano não tem resistência para viver como máquina. Vivendo longe da sua essência ele "quebra" e, portanto, tem vida curta.

A vida nos anos 90 do século passado foi considerada das mais estressantes da História da humanidade. E isso não mudou com a virada do milênio. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pela consultoria Yankelovich Partners na qual 78% dos trabalhadores afirmaram que precisavam reduzir urgentemente sua carga de estresse.

O trabalho sem sentido, uma vida afetiva pobre e a falta de valores espirituais estão levando a humanidade a uma destruição silenciosa que tem matado muito mais pessoas do que todas as guerras que a televisão nos mostra diariamente. É mais do que urgente encontrar uma nova maneira de viver. Basta observar o que acontece no mundo para que isso se torne claro: entre 1982 e 1997, ou seja, em quinze anos, o número de pessoas que fazem tratamento médico devido ao estresse aumentou 20%.

O surgimento de novas doenças, associadas ao estilo de vida atual, é freqüente. A karoshi — morte devido ao excesso de trabalho — era comum no Japão, onde muitas pessoas trabalham até a morte, literalmente, e hoje já atinge também a Coreia do Sul.

Doenças como alcoolismo, arritmia cardíaca, hipertensão, estresse e síndrome do esgotamento profissional (quando a pessoa fica incapacitada de trabalhar devido ao ritmo pesado que estava enfrentando), entraram, no ano 2000, oficialmente na lista do Ministério da Saúde como "doenças do trabalho", tão grande é a sua relevância na vida do profissional de hoje.

Talvez você, neste momento, esteja experimentando alguns dos sintomas causados pelo estresse decorrente de uma vida de trabalho em que não se sente valorizado, em que não se sente você mesmo. Todo esse estresse o leva a pensar que está precisando urgentemente de férias.

As férias mereceriam um capítulo à parte, pois não curam gastrite de ninguém. Triste ilusão: o que as pessoas precisam é de uma profunda revolução em suas vidas para criar um estilo de viver com mais sentido. Para algumas pessoas, inclusive, as férias e até os fins de semana se tornam um novo fardo a carregar. Sentindo-se perdidas fora do ambiente de trabalho, ficam doentes e debilitadas. Essa é a "síndrome do lazer", doença do século XXI diagnosticada pela primeira vez no ano passado e que já atinge 5% dos trabalhadores dos Estados Unidos. Para a maioria das pessoas as férias são um sofrimento ou no máximo adiam a próxima crise existencial.

Uma breve pesquisa entre organismos nacionais e internacionais mostra o alarmante número de pessoas que sofrem com doenças como hipertensão, insônia, depressão, alcoolismo e, principalmente, uso de drogas pesadas, que levam à morte. Sem falar nas doenças cardiovasculares, que aumentaram 20% nos últimos catorze anos. O ser humano não consegue resistir às pressões de uma vida tão distante da sua essência. Dormir, acordar e trabalhar de forma que não gratifique o espírito vai destruindo a saúde física e mental das pessoas.


Roberto Shinyashiki

4 comentários:

Anônimo disse...

òtimo texto Lena!

Beijos!

kiro disse...

É muito triste mas é a realidade!

Mais poesia ao mundo ^_^•

Marlene disse...

lindo texto lena o homen precisa muito de mais espiritualidade de momentos diarios com Deus
no extressante dia a dia ,nos vemos as vezes desorientados, meio que sem rumo,nos vale nesta hora os amigos que nos apoiam,e o amor de Deus no coração,,um abraçoamiga muita paz
marlene

Anônimo disse...

Países de primeiro mundo. Mas a que preço?
E tem pessoas que possuem dois empregos..como dão conta? E a saúde?
Mais Amor, muito amor de Deus
bjo miga