29 de outubro de 2011

Limites




O nosso direito termina onde começa o direito do outro.

E quando nós mesmos não respeitamos o nosso direito, permitindo que sejam invadidos os nossos limites, e nem percebemos? Ao contrário, nos queixamos dos outros mas não nos damos conta que a responsabilidade é toda nossa, ao não avisarmos o outro até onde ele pode ir...

O outro não possui a capacidade de adivinhar até onde vai a nossa tolerância a não ser que comuniquemos a ele. Enquanto não fizermos isso, ele se sente confortável e não percebe nada demais...

Acontece que muitas vezes na ânsia de agradarmos (crescemos ouvindo que devemos ser "bonzinhos" ou o Papai Noel não vem, o coelho da Páscoa passa reto, o presente de aniversário fica para próximo ano...) somos levados a tolerar mais que o tolerável.

Sendo assim, um dia tudo foge do controle e explodimos. Ou surtamos. Ou continuamos tolerando até que o nosso humor se esvai, nossa vida parece não ter sentido, porque nos sentimos presos à necessidade de continuarmos tolerando, uma vez que já o fizemos até o momento.

Este comportamento é cruel. Cruel conosco, cruel com o outro.

Nós sofremos e o outro, por ignorância, sofre também por não saber a razão de certas atitudes hostis em relação a ele. Sim, porque embora estejamos tolerando, não nos sentimos confortáveis e, em certas situações, não há como esconder a insatisfação.

Muitas vezes, não percebemos ao mantermos este tipo de atitude e o desconforto parece descabido.

É saudável olhar ao redor e verificar se existem situações deste tipo na nossa vida; um diálogo muitas vezes ajuda muito. Concordo que possa haver um certo constrangimento ao colocarmos o assunto em pauta, podemos num primeiro momento encontrar mil justificativas para manter a situação como está. Mas isto é somente o medo da mudança e da reação do outro.

Nada justifica nos mantermos nesta prisão fazendo do outro nosso algoz. É justo conscientizarmos o outro do que sentimos em relação a ele para que ele possa fazer algo a respeito, ele não pode ser acusado de algo que nem sabe que está fazendo.

Vamos nos dar a chance de expor os nossos limites e respeitar o limite dos outros.

Respeitar e ser respeitado significa liberdade.


Mônica Turolla






16 comentários:

Rô... disse...

oi Lena querida,

respeito é uma das palavras que eu mais gosto,
acho que ela cabe e se adapta a qualquer situação,
quem sabe respeitar,ensina a respeitar,
e limite é próprio de cada um,
é individual mesmo,
intransferível,
por isso exige todo o respeito...
se respeitarmos o do outro com certeza seremos respeitados nos nossos...
amei a postagem,
é assim escrevendo e escrevendo,
que fazemos um mundo melhor,
e isso minha amiga,
você faz lindamente!

beijinhos

Célia disse...

Lena! Como uma luva caiu em mim sua postagem de hoje! Vou aguentando... e sempre achando e esperando que o outro entenda... Transformar-me-ei... Urgente!!
Abraço, Célia.

Shirley Brunelli disse...

Linda crônica, como todas que você escolhe. Tem nos ajudado muito. Ah! nossos limites...são difíceis, ás vezes, de serem delineados, mas, podemos ser mais sinceros e conseguir esse feito. Lena, amiga, um grande beijo!

mfc disse...

Gostei desta forma de entendermos também esta faceta da liberdade!

Anônimo disse...

Magnífico texto Lena.. certamente deixarmos evidenciado e respeitarmos os limites é fundamental!

Um beijo grande em seu coração..

Verinha

Judite disse...

Por que te confundes e te agitas diante dos problemas da vida?
Deixe que eu cuide de todas as tuas coisas e tudo será melhor.
Quando você se entregar a mim,
tudo se resolverá com tranqüilidade segundo meus designos.
Não te desespere, não me dirija uma oração agitada,
como se quisesse exigir o cumprimento dos teus desejos.
Feche os olhos da alma e diga-me com calma:

Jesus, eu confio em ti.

Evite preocupações e as angústias
e os pensamentos sobre o que pode acontecer depois.
Não bagunce os meus planos, querendo impor suas idéias.
Deixa-me ser Deus e atuar com liberdade.
Se abandone confiadamente em mim.
Repouse em mim e deixe em minhas mãos o teu futuro.
Diga-me freqüentemente:

Jesus, eu confio em ti.

O que mais danos te causa são sua razões,
sua próprias idéias e você querer resolver as coisas a tua maneira.
Quando me disser:
Jesus, eu confio em ti,
não seja como o paciente que pede ao médico que o cure,
porque lhe sugere o modo de fazer.
Deixe se levar em meus braços divinos, não tenha medo,

EU TE AMO.

Se acreditar que as coisas pioram
ou se complicam apesar de tua oração, siga confiando.
Feche os olhos da alma e confia.
Continue dizendo a toda hora:

Jesus, eu confio em ti.

Necessito das mãos livres para fazer a minha obra.
Mesmo que a dor seja tão forte,
a ponto de derramar lágrimas dos seus olhos.
Estarei com você e com a sua família em todos os momentos.
Diga:

Jesus, eu confio em ti.

Confia só em mim, abandona-se em mim,
jogue todas as suas angústias e durma tranqüilo.
Diga-me sempre:

Jesus, eu confio em ti,

e verás acontecer grandes milagres.
Eu te prometo por meu amor.
Pois, sempre confiarei em você, meu filho...
_________________________________________


http://www.youtube.com/watch?v=kxE2WXm5QoY



Desejamos-lhe dias de paz!


Blog Yehi Or!
http://hajalluz.blogspot.com/

JAN disse...

OI LENA, ESTE POST ME FEZ LEMBRAR, MUITO TEMPO ATRÁS, OUVI UMA PSICÓLOGA DIZER, NA TV, QUE "PARA TODO ESPAÇOSO, EXISTE ALGUÉM QUE CEDE O PRÓPRIO ESPAÇO" MAS DEMOOOREEEI A "CERCAR" MEU ESPAÇO, PRA SER LIVRE...

BEIJÃO
JAN

Ale disse...

Sem essa "troca" não há crescimento...


Lena: a Ti, meu melhor sorriso,

Cidinha disse...

Oi Lena. Belos conselhos e alerta. Pois é preciso respeitar o outro. Nossa liberdade termina, quando a do outro começa. Bjos e ótimo domingo!

mizia disse...

Lena,
Lindo!!! Obrigada pelos conselhos valiosos!... Adoro seu blog...
De volta, vim agradecer sua visita gentil e comentário!
Tudo de bom, amiga!

Beijinho grande e ótimo domingo!

Meire Oliveira disse...

Bom dia linda Lenita :)

ótimo texto, se não impomos limites, se não respeitamos os nossos próprios e ficamos querendo agradar não estamos sendo verdadeiros nem com o outro, nem com a gente mesmo. E para tudo nessa vida existe um limite que se perdido de vista o bicho pega como diz o outro.

bjokitas recheadas de muiiiito afeto pra adoçar sua alma...agora vou passear Além das nuvens pq to com saudades de lá =)

Ivana disse...

Respeitar não somente os limites do outro, mas o nosso também é estabelecer relações saudáveis e verdadeires. Bjo grande

Ingrid disse...

ah os limites Lena..
fronteiras ou barreiras?..
beijos querida..

Toninho disse...

Esta relação com o outro há que ser bem administrada,para que sempre haja o glorioso respeito,que tanto queremos e sonhamos.
Belo texto.
Meu abraço terno.

Sandra Portugal disse...

maravilhoso!
bjs Sandra
http://projetandopessoas.blogspot.com//

Mônica Turolla disse...

Oi, Lena!
grata por postar meu artigo.
Paz e Luz
Mônica Turolla
www.monicaturolla.com