Hoje em dia vivemos a família, de modo geral, como uma das instituições socioculturais que tem por objetivo a manutenção de determinadas regras ou leis que permitam, a uma comunidade mais ampla, conviver em harmonia. Existe também a intenção de proteger as crianças, dando-lhes ambiente saudável e educação pertinente para que possam tornar-se adultos responsáveis nos âmbitos individual e comunitário.
Algumas pessoas têm me perguntado se a família enquanto instituição está em fase de deterioração. Outras pessoas têm questionado a validez da família tal como a temos conhecido até hoje.
As experiências que observo são as mais diversas, no entanto existe um lugar comum: a necessidade de ter sido reconhecido e amado pelos pais, assim como a necessidade de reconhecer e amar os próprios filhos (que nem sempre é percebida conscientemente, assim como tão pouco são percebidas as consequências das frustrações vividas).
A história demonstra que passamos por várias formas de viver a família, desde as comunidades primitivas em que não havia uma função determinada ou específica para os adultos com relação aos filhos. Dividiam-se as funções e responsabilidades dentro da comunidade de acordo com as necessidades gerais e as capacidades individuais. No século passado houve tentativas de vida comunitária com base principalmente no movimento hippie. Em Israel implantaram-se os kibutz como uma maneira de dividir tarefas e responsabilidades, permitindo às crianças experienciarem várias influências além dos pais.
Atualmente, vivemos uma situação muito crítica quanto aos diversos problemas que estão se agravando com velocidade assustadora: injustiça social, aumento progressivo de população, sistema financeiro mundial decadente, núcleos familiares desprotegidos e sem condições de dar às crianças o mínimo de sobrevivência e educação na maior parte do planeta.
A família, entendendo como tal pais e filhos, ainda é a célula menor da qual emerge o futuro enquanto nova geração. Ela começa a ser constituída por dois adultos que decidem unir suas vidas para, em princípio, construir algo que seja melhor do que viver individualmente. Esta união requer consciência, sabedoria, compreensão e cuidados mútuos. É uma grande escola com potencial imenso de aprendizado e crescimento.
Neste núcleo existe a possibilidade de transformar falhas, deficiências ou baixos níveis de consciência individuais, como também há a descoberta de que a união faz a força através de colaboração e construção de formas de viver mais produtivas e criativas, podendo assim gerar um ambiente muito mais saudável e harmônico para os filhos que serão recebidos neste núcleo familiar.
Atualmente tem sido bastante frequente famílias constituídas a partir de apenas um adulto com crianças, assim como casais com filhos de uniões anteriores, o que implica situações mais complexas, requerendo maior investimento individual, tanto na relação entre os adultos, como também na relação com as crianças.
Concluindo, da família depende a manutenção da saúde emocional e a evolução espiritual dos seus membros. É também fundamental o mínimo de apoio com relação à sobrevivência para os mais carentes, além de orientações específicas mais amplas dirigidas à comunidade como um todo, para que a função da família possa ser exercida e a evolução de seus membros ocorra constantemente, gerando novos seres que ocupem o lugar dos adultos de amanhã com maior capacidade, consciência das prioridades e maior envolvimento amoroso dentro da família e na comunidade.
É sem dúvida um magnífico estímulo o bem querer que existe entre as pessoas que constituem uma família, para encontrar desde aí o amor em toda sua amplitude, seja no dar como no receber.
Suzana Stroke
12 comentários:
Lena, O que percebo é que não existe um padrão.
Percebo também que a família mudou mas o conceito não.
Um beijo grande
oi minha amiga,
pra mim a família é tudo,
é o alimento,a força,
a inspiração,
o colo quentinho,
a boa companhia,
e todo o amor...
linda postagem!
beijinhos
saudades de você,
lá no meu cantinho!!!
a família certamente é a base de tudo..
do amor, respeito, lealdade e tudo o mais que rege nosso comportamento..
post mais que perfeito linda amiga!
beijos de carinho..
Excelente texto,
"Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza de uma família."
Beijo meu.
Uma familía estruturada é o maior bem que podemos ter!
eu amo o conforto da minha familía!!!
linda postagem, parabéns!!
tem sorteio no meu kantinho!
abraços!!!
Da família depende a manutenção da saúde emocional e a evolução espiritual dos seus membros.
Não é necessário dizer mais nada depois dessa frase!
Saudades minha amiga querida!
É sempre muito bom passar nesse cantinho, mas ultimamente não tenho conseguido o tempo necessário para apreciar essas preciosidades!
Mas sempre que venho é muito bom,isso é o que importa!
Grande beijo minha querida,abençoada quinta-feira!
Ah!
Sua nova foto está linda,você está ainda mais bonita e alegre!
Beijo.
Lena, entre tantas funções, eu creio que desde que haja amor mútuo tudo é estável e promissor nas famílias...
Que bom regressar aqui!
Paz e bem!!!
Leandro A. Ruiz
www.lleandroaugustto.blogspot.com
www.eu-e-o-tempo.blogspot.com
A Família, é a mais antiga das instituições e nunca perderá o seu valor, a sua importância. Mudam-se os valores, muda a Sociedade, mudam os costumes, mas a Família será eterna...
Belo tema, belo texto Lena!
Beijos,
da Lúcia
A família é a última das âncoras de que dispomos!
Oi Lena estou sorteando brincos da By GEO serão 3 ganhadoras,
e tbm um tablet pelo niver do blog, participa tá!
será uma honra :)
bjinhos da elly
ótimo fim de semana♥
www.coisasdeladdy.com
Lena você sempre aborda temas muito especiais e visto sob a ótica da inteligência, do discernimento, da maturidade!
Muito boa essa dissertação sobre a família, que para mim é meu chão, meu mundo, minha vida!
Vim te visitar e avisar que amanhã no Projetando Pessoas haverá uma surpresinha para você.
Aguardo você por lá!
bjs Sandra
http://projetandopessoas.blogspot.com//
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