3 de janeiro de 2013

Amor?





Achamos que amamos.

Mas o quanto ainda esperamos garantias para amar?

Se ainda não conseguimos enxergar amor em tudo o que acontece, não há capacidade real para amar. E se não há capacidade de amar, como atrair o amor?

Quando o imenso amor em tudo o que há nos invade, podem acontecer alergias, explicado pela metafísica como proteção contra invasões, contra entrantes desconhecidos.

Seria o amor um desconhecido que pretensiosamente achamos que já nos é íntimo?

Se medos e ressentimentos ainda estão lá, não há espaço para amor real. Se ainda há apego, até mesmo a antigos padrões de rejeição ou de vítima, mais do mesmo será construído por nosso imenso poder de criação.

Se até mesmo a alergia for amada, todo o amor pode aparecer, aliás, todo o amor pode ser visto, os olhos da alma se abrem.

Quando há amor, há amor a si mesmo, há amor às sombras, aos medos, ao passado que até aqui nos trouxe, há amor e fé numa nova condição de amada, querida e bem-vinda. Há amor a uma nova condição de florescimento e de confiança total na existência. De perceber novos ventos chegando, nuvens bailando sobre a cabeça e não precisar puxá-las, aguardar a chuva dourada que é inevitável.

Se sabemos que as nuvens sempre chovem, para que saber em que momento choverão? Elas existem, formaram-se, independente de nossa ação, então, por que gastar tanta energia? Por que ainda querer controlar o que é muito maior e melhor do que nossa mente um dia poderia ser capaz de imaginar?

Tudo, tudo que couber em nossa mente é pequeno demais para nossa vida. Imaginar e desejar sim. Limitar jamais.

Ao invés de desejarmos, tempo futuro, viver um amor, talvez seja hora de viver o amor. O amor já é, já existe, já está, já pulsa. Se ele ainda não é percebido, ele jamais chegará de lugar algum.

Percebamos quanto amor há da vida por cada um de nós. Quanto recebemos, quanto somos especiais para muitas pessoas. E quanto, de fato, oferecemos.



Adriana Mangabeira 


2 comentários:

Rô... disse...

oi minha amiga,

eu amo,
amo muito,
amo tudo,
sou somente amor...

beijinhos

Sobre o Tempo disse...

Oi Lena!
Amor é complexo, acho. Penso que amor é aquele sentimento que temos por nossos pais, aquele que sentimos por aquela pessoa muito querida. Amor é aquele sentimento incondicional que temos por alguém,por um animalzinho de estimação ou até mesmo pelo local onde vivemos ou frequentamos.
Belo texto! Bjs