14 de junho de 2011

O erro de educar ensinando amor incondicional



Aceitar atitudes inadequadas das crianças é não querer que elas cresçam fortes e independentes. É também não prepará-las para a realidade da vida adulta.

É fácil compreender as razões pelas quais quase todos nós nos perdemos como educadores. As descobertas da psicanálise acerca da importância dos primeiros anos de vida nos deixaram com muito medo de provocar traumas irreparáveis em nossos filhos. Preferimos, então, errar por falta de rigor do que por excesso de rigor. Para não traumatizarmos as crianças, passamos a temer até mesmo decepcioná-las e frustrá-las; coisa que elas percebem como fraqueza e tratam de abusar de nossa insegurança.

Agora, o que não pode continuar a acontecer é a passividade diante do fato de que temos que educar os nossos filhos. Não podemos nos acovardar diante dessa responsabilidade apenas porque nos tornamos mais conscientes dos riscos que corremos. Seria a mesma coisa que os médicos se recusarem a fazer cirurgias apenas porque existe o risco de insucesso e mesmo de morte do paciente. E algumas coisas que me parecem indiscutíveis: temos que transferir a cada nova geração os princípios morais mínimos que regem a nossa vida em comum; temos que lhes ensinar a ter os hábitos de higiene que aprendemos e que são tão importantes para a boa saúde; temos que lhes transmitir o conhecimento essencial acerca da língua, da matemática, das ciências, enfim, de tudo o que a nossa espécie com tanto sacrifício conseguiu colecionar como saber, ao longo de milênios de civilização.

Podemos discutir qual é o melhor caminho para que a educação seja a mais eficiente e menos frustrante possível. Podemos discutir que tipo de método a escola deveria usar para transferir o conhecimento às crianças; mas não podemos transigir diante da necessidade de que isso aconteça. Não é razoável que os jovens cheguem à universidade sem saber sequer escrever a sua língua. Isso não vai levar a nada, tanto na vida pessoal deles como do ponto de vista da coletividade. Podemos discutir se castigar condutas inadequadas é ou não mais eficiente do que recompensar aquelas que são consideradas como adequadas.

Mas não podemos deixar que nossas crianças cresçam negligentes quanto ao fato de que existem outras criaturas sobre a Terra e que estas outras têm iguais direitos que devem ser respeitados. Não podemos ficar indiferentes ao desrespeito das crianças em relação às outras pessoas em lugares públicos, tais como restaurantes, aviões, praias etc. Não podemos tolerar crianças que não escovem os dentes, não tomem banho, não cuidem de seus pertences pessoais, nem ajudem os adultos em todo o tipo de tarefa quando isso se faz necessário; que não tenham rendimento escolar digno de sua inteligência.

Aceitar passivamente atitudes inadequadas das crianças é não querer que elas cresçam fortes e independentes. É não prepará-las para a realidade da vida adulta. É, pois, uma extrema maldade para com elas, que ficarão condenadas à eterna dependência em relação aos pais. E não são poucos os pais que superprotegem, absolutamente conscientes de que isso irá fazer com que seus filhos não evoluam. Querem é isso mesmo, pois não os criam para o mundo e sim para si mesmos. Agem com um egoísmo sem precedentes, disfarçado em tolerância e generosidade. Transmitem aos seus filhos a ideia de que o amor dos pais por eles é incondicional; ou seja, que os filhos não têm que ter comportamentos dentro do que se considera adequado para que sejam amados. São amados pelo simples fato de que são filhos; e pronto.

É claro que uma atitude desse tipo tira dos pais todo o poder de educar, uma vez que o que as crianças mais temem é justamente a perda do afeto dessas figuras que tanto lhes são essenciais. Se vão ser amados de todo o jeito, porque não fugir da escola, roubar dinheiro do vizinho e mais tarde usar drogas que prometem felicidade fácil?

A meu ver, a maior maldade que está presente nesta noção de que os pais têm que amar os filhos incondicionalmente é que ela não terá continuidade. Na vida adulta, os namorados, amigos, conhecidos e colegas nos amam apenas quando não ofendemos suas convicções e não desrespeitamos seus direitos. 
Quando os jovens educados dentro dessa ideia do amor incondicional perceberem que suas atitudes inadequadas afastarão as pessoas de perto deles, aí sim serão fortes para desenvolver raiva e revolta contra seus pais, que os iludiram, que mentiram para eles ao prometer um mundo que não existe. É possível que alguns pais – especialmente mães – amem seus filhos incondicionalmente enquanto sejam bem pequenos. Mas com o passar dos anos o amor deixa de ser uma coisa só física e passa a depender da admiração. Quem não se empenhar para despertar a admiração, não será amado nem pelos pais nem pelas outras pessoas. 


Flávio Gikovate


Italian Song - Vangelis


37 comentários:

Meire Oliveira disse...

Senti tua falta no Crystal hj, mal acostumada eu fiquei rs...espero que esteja tudo bem...bjs

Catia Bosso disse...

Este texto do Flavio é uma verdadeira jóia rara!

LenaLindona!!!!

Grata pelo selo!!! Ja to levando o meu!!! Adorroooooo!!!! kkkkkkkkkkk

Muito legal ser presenteada por ti, querida! Tenho uma novidade, depois mando no seu email...(olhinho brilhando...rs)

bjaaoooZaaaaooooooooooooo

Catita

Mixha Zizek disse...

Um texto excelente e muito preciso. Eu não tenho filhos mas tenho visto as crianças que cresceram com problemas devido à extrema protecção dos seus pais. E no final, eles escaparam de suas mãos e nunca foram recuperados. É um alerta muito sério e texto, muito importante para nos deixar a pensar no futuro das crianças. beijos

Anônimo disse...

Lena, que texto ótimooooooooooo você publicou, vou levá-lo com certeza, hoje temos reunião na escola, vou levar para as professoras...

Um super beijo e um lindo dia! Su.

Vilmar Barros de Oliveira disse...

Uma análise clara e objetiva.
Quantas vezes deixamos de corrigir nossos filhos por receio de errar?
Beijo grande.

Hellen Caroline disse...

Lena,
Belíssimo esse texto,tão verdade cada palavra do Flávio!
Passo para deixar meu beijo e desejar um lindo dia pra ti!
Ah,tem selinho pra ti no blog,qndo puder passa lá
http://evidentesselinhosemimos.blogspot.com/2011/06/dedicado-todos-com-carinho.html
Beijo

Mafalda S. disse...

A minha perspectiva é a seguinte: dar muito, muito amor. Isso significa dar carinho, que as regras são para cumprir e dizer não quando é necessário.

Acho que o segredo está em meditar sobre as nossas atitudes, da perspectiva sobre o que elas irão contribuir para o desenvolvimento da criança (até ando numa formação sobre o assunto, adoro este tema!).

Beijinhos amiga

Só pra você disse...

Muito bom, gostei muito desse texto, parece até que sentou direitinho em meus pensamentos.

Abraços Lena.

Anônimo disse...

Vim agradecer por ter me indicado para receber o selinho " Sunshine Award". Fiquei muito feliz por ter sido lembrada.

Quanto ao texto Lena, é tudo isso mesmo, essa pedagogia ou psicologia da libertinagem formam indivíduos sem noção de deveres e limites e como tal o texto diz, se os pais nao educam o mundo há de educar...
Beijos querida e fica com Deus.

Ale disse...

Lena: 'nãos' precisam ser ditos, limites precisam ser estabelecidos, cobranças precisam ser feitas,

Ou teremos gerações sem saber onde começa e onde termina sua liberdade,

Melhor corrigir criança, do que chorar a vida quando forem mais velhos,

Mas, não tenho filhos, creio que nem sempre seja fácil esse parâmetro... No entanto, tenho pais...


Um beijo

A.S. disse...

Lena,

Excelente texto!!! Seria bom que todos refletissemos em cada uma das palavras...


Beijos querida!
AL

SOL da Esteva disse...

Lena

Texto precioso.
O fundamentalismo do SIM e a exclusão do NÃO, nas crianças desde a sua mais tenra idade, é a "pedra no sapato" dos Pais e Educadores.

Beijo

SOL da Esteva
http://acordarsonhando.blogspot.com/

anatolio pereverzieff disse...

Bom dia Lena Simões! Postei na minha página do ork. e facebook este ótimo artigo de Gigowate. Muito bom.
Toda sorte e sucesso na divulgação de boas coisas!

Paulo Francisco disse...

Lena, peguei o selo. Vou ter que abrir uma galeria para guardá-lo junto com os outros (é a preguiça falando.
Volto mais tarde para ler o post.
Um beijo.

mfc disse...

Os miúdos têm que sentir que há regras a cumprir e limites para tudo na vida, senão estaremos a criar uns monstrozinhos!
Amar não é deixar que façam tudo o que desejam!

Peônia disse...

Lena que belo post!
Beijo minha linda!

Emilia Vaz disse...

Concordo com cada palavra do teu texto.O meu amor pelos meus filhos sempre foi incondicional,mas sempre procurei deixar amostra meus defeitos e tbm salientar os deles,e assim provar que nada e nem ninguem é perfeito.Que o não é uma das palavras mais ditas no nosso vocabulário,e que muitas vezes para se receber um sim devemos fazer por merecer.
Boa semana querida,um bj e um pão de queijo

Will Lukazi disse...

Oi amiga Linda Lena !

Hoje passando rapidinho só para te dizer que a missão que me passou foi cumprida, conforme poderá observar na página ''SELO E PRÊMIO'' lá no BSW.Espero que eu tenha ido bem. Foi um prazer cumprir suas ordens, minha amiga Comandante....rsrsr...

Brincadeiras à parte, muito obrigado mais uma vez pela homenagem.


Beijossss !!!

Claudia Caprecci disse...

Texto muito verdadeiro.
Tenho dois filhos,um de 18 anos,outro de 11.
Na convivência com alguns pais como os que Flávio cita no texto, percebo em alguns momentos o medo que eles tem de perder o amor dos filhos tendo atitudes de maior cobrança.
Hoje,com pais das crianças menores,sinto muitas vezes omissão.
Muitas mães hoje estão muito egoístas,"precisam" viver as suas vidas e não sobra tempo para essa tarefa "chata" que é cuidar dos filhos,educá-los.
Estabelecer limites e cobrá-los dá trabalho,para passarmos bons valores precisamos tê-los.
Nossos exemplos são muito importantes,para isso é necessário que as crianças convivam conosco e que tenhamos bons valores para passar.
Mais fácil delegar essas tarefas a terceiros.
No final,nem pais,nem educadores,nem babás se posicionam de forma responsável e quem sofrerá no futuro as consequências serão as crianças e aqueles com quem conviverão.
Um final de tarde iluminado minha querida!
Beijos.
Claudia.

Claudia Caprecci disse...

Texto muito verdadeiro.
Tenho dois filhos,um de 18 anos,outro de 11.
Na convivência com alguns pais como os que Flávio cita no texto, percebo em alguns momentos o medo que eles tem de perder o amor dos filhos tendo atitudes de maior cobrança.
Hoje,com pais das crianças menores,sinto muitas vezes omissão.
Muitas mães hoje estão muito egoístas,"precisam" viver as suas vidas e não sobra tempo para essa tarefa "chata" que é cuidar dos filhos,educá-los.
Estabelecer limites e cobrá-los dá trabalho,para passarmos bons valores precisamos tê-los.
Nossos exemplos são muito importantes,para isso é necessário que as crianças convivam conosco e que tenhamos bons valores para passar.
Mais fácil delegar essas tarefas a terceiros.
No final,nem pais,nem educadores,nem babás se posicionam de forma responsável e quem sofrerá no futuro as consequências serão as crianças e aqueles com quem conviverão.
Um final de tarde iluminado minha querida!
Beijos.
Claudia.

Meire Oliveira disse...

É minha amiga, passo por isso todos os dias com meus pimpolhos mais novos e até os adolescentes que não aprenderam o que é ter limite. Tenho alunos que não sabem ouvir NÃO, e muitas vezes ficam emburrados ao ouvir de mim. Tento trabalhar algumas coisas nesse sentido com eles, não vou muito a fundo porque não sou psicóloga e só eles é que estão aptos a aplicar dinâmicas altamente eficazes, mas faço o que posso dentro da minha área. Mas é difícil lidar hoje em dia principalmente com os pais, porque para eles os filhos estão sempre certos, os errados somos nós professores. Amar tbm significa impor limites aos filhos, alunos, quem quer que seja.

Adorei o texto minha amiga, eu tinha que distribuir ele para um montão de mães aqui do interiorrr!!!

Te amo minha riqueza de estrela! ;)

Vera Lúcia disse...

Lena,
Como sempre, os textos primam pela oportunidade.
Parabéns!.
Beijo.

blog da Paraguassu disse...

Oi Lena querida,
Adorei a publicação em seu blog deste texto do Flávio Gikovate. É verdadeiro tudo o que ali ele fala.
A educação envolve ensino e amor, cultura e desenvolvimento integral do ser humano. Portanto, devemos amar muito nossos filhos, mas procurar também integrá-los na sociedade para que dela participem como um todo.
Beijo grande,
Maria Paraguassu.

NEL SANTOS disse...

"Aquele a quem nos omitimos de corrigir, deixamos a própria sorte a navegar nos mares do erro, e a afogar-se na ausência do saber."(Nel Santos)

Maravilhosa a tua postagem, parabéns!!!!

Beijão!!!

Ventania da Noite disse...

Oi Lena querida!

Um excelente texto do Flávio.
Amar nossos filhos não significa permissividade com atitudes descabidas. O limite existe e são os pais os responsáveis diretos para impor isso a eles desde o nascimento até quando for necessário.

Um abraço carinhoso e que você tenha uma noite de muita paz!

Deus seja contigo

Sobre o Tempo disse...

Oi Lena! Tem um selo pra vc no meu blog. Bjs

Sandra Portugal disse...

Nossa que texto incrível e que foto!!! Que menina linda, e que olhos!!!!! Belissimos, profundos, fortes! Ótima escolha!!! Como sempre, muito especial!
bjs Sandra
http://projetandopessoas.blogspot.com//

Débora Andrade disse...

Lena, minha linda!
Eu gostei muito do texto, mas discordo do autor, em alguns pontos. O amor incondicional, para mim, existe sim. Não entre todos, e na verdade, entre pouquíssimos. Há pessoas que amo independente das decepções que me causaram, independente dos problemas que tivemos, mesmo que ofendam as minhas convicções. Posso ficar triste, discordar, gritar, espernear, brigar, mas aqueles que eu realmente amo, amarei independente de qualquer coisa.

Obrigada pela reflexão, minha amiga.
Beijos,
te amo!

Débora.

Meire Oliveira disse...

O minha estrelinha querida, outro dia punk na sua life!!! Ninguém merece e muito menos vc! Que pena viu :/ vc num me maguou nãoooooooo!!!! NEM PENSE NISSO!!!!!!!!!!!!!!! Vc tem uma vida, eu sei disso amore, as coisas nem sempre infelizmente acontecem como a gente planejou. A hora que der vc ve, se vc num conseguir ver com os passos que eu expliquei eu explico de novo e de novo e de novo :) Além do mais, vc é uma coisa fofa, num espero nada de ruim que venha de vc, se vc some eu só fico preocupada pq algo pode ter acontecido, mas triste contigo nãnãninãnão!!!

Vou deixar meus melhores desejos de uma quarta lindaaaaa pra vc, amanhã vai dar tudo certo, viu que os anjos digam amém. (quando terminar de ler isso vc diz amém em voz alta tá, anjinha?!!!)
Fica com Deus e descansa bem!!!!

Te amo do tamanho do Universo minha irmã/mami ;)

MA FERREIRA disse...

Leninha... adoro os texto do Gikovate.
VC ainda me ama?
Eu te amo viu?
Estes dias estou em TPM. Fico uma coisa..nem eu me aguento. Tempo manter o equilibrio...Bloguear me acalma..

VC ta bem?
Anda sumida, correria?

Falando do texto..eu acho que mimei muito a minha filha. Ainda bem que não consegui "estraga-la". Apesar dos meus mimos ele é uma fofa, super responsável.Mas adolescencia é fogo. Precisa de limites.
Como em todas as fases do ser humano.
Acredito que hoje, pelo fato dos pais na maioria trabalharem foram, esta coisa de colocar limite ficou meio que compromtida.
Acabamos por sermos complacivos demais, tolerantes demais.
Criança precisa de limites. Limites com carinho.
Eu nem posso comentar muito, porque como tive muitas faltas na minha infancia, acabei dando tudo que não tive a ela.
Gostaria que ela tivesse um pouco mais das experiencias que eu tive. Mas isso é utopia.
Cada um é um.
Mas ele é muito esperta e inteligente. Sabeo que quer e é responsavel.
Até que não errei tanto..e se errei, os estragos não aconteceram.
Um grande bj...saudades,
Ma

Ps. ainda não postei seu selinho, estou em falta, mas não esqueci.

Marina disse...

Lindo texto do Flávio, já o conhecia.
Nós pais temos uma responsabilidade muito grande na educação dos filhos e muitas vezes não sabemos se estamos agindo certo ou errado, mas temos que ter discernimento do certo e do errado, e isso é tarefa nossa, filhos são eternos, a educação é amor, disciplina, valores, limites, diálogo.. é um conjunto que temos que estar preparados para acompanhar, todas as etapas, e não simplesmente encobrir as suas necessidades conforme a sociedade lá fora impõe,o que a midia cria e incentiva e deixar por conta deles, que decidam, não... é mostrar que existem dois lados, e qual o lado que cada um deve escolher e por que...Tenho 4 filhos, 3 filhos recebi de presente quando casei com meu marido e uma Deus nos presentou juntos.. eles são pequenos, mas é nosso dever orientá-los e amá-los em primeiro lugar, isso em todos os momentos, e não de vez em quando, ou a cargos dos professores, avos e amigos... eles tem que estar estruturado na família... então todos os dias, conversas fluem após o jantar, é a reunião da família, troca de informações, mensagens, enfim... tudo é falado, discutido, uma bate papo que surte muita amizade, respeito e compreensão... temos que ter tempo para falar e ensinar nossos filhos... pois desde pequenos eles estão aprendendo e o aprendizado vem dos pais, com amor...e diálogo.
Deixo pra ti um grande abração. Giovanna

MARILENE disse...

Gikovate, sempre excelente em suas colocações. E você, maravilhosa nas palavras que me deixou.
Bjs.

Milton Alves disse...

Fantástico texto!
Parabéns por traze-lo ao blog que, como sempre, maravilhoso!
Beijo afetuoso!

MA FERREIRA disse...

tava precisando de carinho..snif...vou dormir feliz!
bj
Ma

Jose_Kunita disse...

TOTALMENTE DE ACUERDO, BELHA..
ENSEÑAR LÍMITES A LOS HIJOS ES MÁS QUE NECESARIO
EL AMOR Y LA JUSTICIA VAN DE LA MANO

UM PRAZER LER-TE, BONITA
UM GRANDE BEIJO :x

angela disse...

Não se pode aceitar qualquer coisa dos filhos isso é uma grande verdade e não se pode perder de vista que os educamos para a vida e não para nós.
beijos

Usuário Indisponível disse...

Obrigada por compartilhar comigo suas apreciações, são ótimas!! To te seguindo!!

Bjk