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2 de setembro de 2012

Etiqueta na internet





Sites de relacionamento na internet comportam pessoas de culturas, raças, gêneros, profissões, idades mais diversas. Em meio a tanta diversidade, como descobrir um código comum, que permita ultrapassar os obstáculos e estabelecer laços mais estreitos? Para especialistas em netiqueta, conhecer as normas que vigoram na rede é indispensável.

Ser elegante na internet é arriscar o novo e fantasia, mas com o cuidado de não se machucar, nem ferir o outro. Afinal, se a permissão do anonimato nos sites de relacionamento abre as portas do lúdico e da liberdade, por outro lado, ela também implica em questionamentos sobre o que há de verdadeiro e de contraditório. Portanto, cuidado na hora de disparar um email ou uma conversa nas salas de bate-papo.

Além da desconfiança com relação ao outro, existe o risco de fantasiar e engatar na loucura e na perdição de fingir para si mesmo ser algo que não se alcança. E, quando o desejo que nos move para a internet é conhecer pessoas novas, perder-se em mentiras sobre si mesmo é muito frustrante.

É preciso assumir as próprias dúvidas e contradições, nem que seja para si próprio. Não ter medo de admitir quando não sabe. Ser cúmplice de si mesmo. Só dessa forma é possível confiar na boa intenção do outro.

Muitas vezes, as pessoas ainda estão se familiarizando com as novas ferramentas e não sabem, por exemplo, que é possível apagar o e-mail do remetente e dos destinatários antes de encaminhar a mensagem para outra pessoa. Nas novas regras de netiqueta, "chique" é a pessoa que compreende as dificuldades e, na medida do possível, ajuda a esclarecê-las.

Mas, vale reconhecer que, como na vida real, a internet também abriga mal-intencionados. O ideal é seguir a própria intuição, se resguardar e fugir dos engraçadinhos, que não têm a mesma educação e querem se divertir às custas do humor dos outros.

O principal fundamento que rege as normas de netiqueta corresponde às regras da vida real. É a aceitação que, em todos os relacionamentos, da vida profissional ou íntima, o ser humano busca afeto e reconhecimento. Entende-se que todos querem ser importantes para alguém. E que, para isso, precisam estar abertos ao relacionamento, mesmo correndo o risco de rejeição. Precisam investir e arriscar, sem fechar os olhos para as nuances e imprevistos da realidade.

Investir na afetividade não significa divulgar o nome verdadeiro ou o e-mail pessoal no primeiro contato, quando o site reserva o direito de privacidade aos usuários. Mas respeitar as regras de cada página e a necessidade de privacidade dos internautas. Ou seja, estar atento não apenas aos próprios interesses mas aos dos outros também. Os manuais de netiqueta visam resguardar os internautas da invasão ou exposição de privacidade. As principais recomendações relacionam-se a agir com naturalidade, o mais próximo possível da vida real.


 site mais50 


4 de janeiro de 2011

Atire a primeira rolha quem nunca...


O mundo do vinho é cheio de regras, etiquetas e conceitos preestabelecidos. Cometer alguns pecados de Baco faz parte do aprendizado e da vida. Quer ver? Atire a primeira rolha quem nunca... 

...comprou vinho em oferta no supermercado? 

...tomou tinto com peixe? 

...saiu dirigindo após virar duas ou mais taças de vinho, mesmo depois de decretada a lei seca? 

...bebeu além da conta? 

...foi influenciado pela fama do rótulo na avaliação de um vinho? 

...errou completamente o tipo de uva de um vinho num palpite às cegas? 

...tentou abrir uma garrafa de screw cap (tampa de rosca) com um saca-rolha sem perceber que bastava girar a tampinha? 

...foi influenciado pela pontuação da crítica na hora da compra de um vinho? 

...foi influenciado pela descrição de um aroma pelo colega ao lado? 

...tomou o vinho branco alemão da garrafa azul e achava ótimo (esta é para que já têm mais de 40 anos)? 

...manchou a roupa, a sua e a dos outros, com gotas de tinto ao girar a taça freneticamente? 

...tomou tinto gelado demais ou branco meio quente? 

...quis beber um vinho de 100 pontos do enólogo Robert Parker, mesmo sendo contra o cara? 

...estourou garrafa de espumante lançando a rolha ao espaço e derrubando a bebida pela chão (lembrando que a maneira correta de abrir o espumante é segurando a rolha, para não deixar escapar muito gás carbônico)? 

...deu uma esnobada numa roda de amigos mostrando conhecer mais sobre aquele vinho que todos à sua volta? 

E você? Tem algum pecado de Baco para acrescentar ou relatar? Atire a primeira rolha quem nunca... 

Roberto Gerosa

5 de novembro de 2010

Suas atitudes na internet afetam o seu trabalho?




Na última semana, manifestações de desrespeito, preconceito e ódio nas redes sociais roubaram a cena da eleição presidencial. Muita gente usou o E-mail, o Facebook e o Twitter para atacar  ou defender algum candidato com vistas a incitar agressões e discriminação.

Usamos a internet para quase tudo, inclusive quando queremos reclamar, desabafar e mostrar indignação. Quando a coisa descamba para o preconceito e o discurso de ódio, entramos no terreno do crime, ser despedido é o menor dos problemas do criminoso. Mas se recuarmos muitos passos e ficarmos só no terreno da falta de noção mesmo — por exemplo, criticar publicamente colegas, parceiros comerciais e clientes –, já encontramos um verdadeiro campo minado, prontinho pra explodir o emprego dos desatentos.

Isso acontece porque ainda não sabemos ao certo como lidar com a vida virtual. A sensação é de que ela é distante e acontece em paralelo à vida real. Em mais uma tentativa de entender como usamos tecnologia, a Nokia encomendou uma pesquisa a respeito, feita no Brasil e divulgada semana passada, com um tópico só sobre carreira. Eis alguns resultados:

- apenas 3% relataram já ter tido algum problema por falar mal de colegas nas redes sociais (por enquanto);

- 59% usam a internet no expediente para relaxar, acessando portais e redes sociais;

- 62% também usam a internet no celular para resolver questões do trabalho;

- 95% acham que a internet e a tecnologia ajudaram na carreira.

A pesquisa se chama “Mais do que a tecnologia, é o que você faz com ela” e foi feita pela Nokia com o Instituto TNS. Foram entrevistados 601 homens e mulheres, com mais de 16 anos, que moram em seis regiões metropolitanas e responderam ao questionário online. Os participantes têm idade média de 34 anos, trabalham em período integral e acessam a internet várias vezes ao dia.

E você, sabe as regras da "netqueta" na internet?


Daniella Cornachione


3 de novembro de 2010

Beijos: um, dois ou três?



Trocar beijinhos é um ótimo hábito, mas como tudo na vida, existem algumas coisas que devem ser levadas em consideração antes de qualquer comprimento.

Brasileiros são conhecidos por serem beijoqueiros. Não importa muito se estamos diante de parentes ou semi-conhecidos, o primeiro impulso é cumprimentar a pessoa com um beijo (ou dois, ou três...)

Em geral, depende de seu Estado de origem: em São Paulo dá-se um só; no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, dois; no Nordeste, três!

Mas, apesar de divertida e simpática, essa história de beijar todo mundo abre espaço para algumas dúvidas, como, por exemplo, na hora de cumprimentar o dono da empresa onde a gente trabalha. Beija ou não beija? E o médico que a gente acaba de conhecer no consultório? Beija ou não beija?

O fato é que o mundo globalizado, menos formal, acabou aceitando o beijo como um cumprimento normal, mas, como tudo na vida, tem lá seu ritual... Não que haja uma etiqueta muito rígida para o beijo, mas algumas coisinhas devem ser levadas em consideração.

É sempre o superior hierárquico quem dá o sinal. Se você for apresentado à Presidente da República, por exemplo, é ela quem vai sinalizar se beija ou não; no caso de duas pessoas da mesma idade e situação profissional, é a mulher que mostra se está a fim de cumprimentar com beijo ou se prefere ficar só no aperto de mãos.

Atenção especial quando encontrar um estrangeiro, pois não é sempre que estão acostumados a trocar estalos logo no primeiro encontro. Além disso, os brasileiros costumam beijar primeiro no lado direito do rosto e, depois, no esquerdo. Mas há quem exatamente o contrário, como os italianos, o que pode ocasionar narigadas para lá de constrangedoras.

E vale lembrar: está gripado? Não beije e pronto! Melhor dizer que está doente e não chegar muito perto de ninguém, no fundo, todo mundo quer distância de micróbios. Nada pior do que ver uma pessoa com o horrível cacoete de fungar vir se aproximando para um caloroso beijo.


Gloria Kalil 

22 de outubro de 2010

Evitando “micos” à mesa



Ser convidado para jantar na casa de amigos, para um restaurante com o namorado ou para uma pizza com a turma são programas que só deveriam nos deixar animados e relaxados. Mas nenhum deles nos livra de situações que podem nos fazer pagar um tremendo de um mico. Aqui respondo algumas perguntas daqueles que querem evitar situações embaraçosas numa destas ocasiões em que nos encontramos sentados à mesa.


- Tenho um amigo que come de boca aberta, como adverti-lo do mal estar que causa nos outros? 
Taí um problema impossível de resolver. Existem alguns toques que são muito difíceis de dar sem que o outro se sinta bombardeado e ofendido. O mesmo também vale para mau hálito, mau cheiro, roupas inadequadas... São assuntos que mexem com a identidade e a intimidade da outra pessoa. Meu conselho é que você não se meta a tentar ajudar, a menos que seja a mãe desta pessoa! Por isso, existem apenas duas opções para quem se sentar diante de alguém que estiver comendo de boca aberta: ou você assume o risco de comentar e depois ter de lidar com um rancor eterno; ou você simplesmente olha para o lado e, na próxima vez, escolhe outro lugar para se sentar.

- O que fazer com o caroço da azeitona? E com os da fruta do conde? 
Azeitona: pegue com os dedos e devolva ao prato ou ao pratinho de pão. Faça isso com a maior tranquilidade; é muito mais simples do que tentar equilibrá-lo num garfo. O mesmo vale para a espinha de peixe. Fruta do conde: provavelmente você estará usando uma colher para comer a fruta, portanto aproveite o mesmo talher para levar os caroços ao prato (vários a cada colherada, e não um por vez!).

- É falta de educação comer asa de frango com as mãos? 
Muita gente passa por um sufoco quando se vê diante de pratos difíceis de serem comidos com a ajuda de talheres – como uma simples asa de frango, por exemplo. Nem sofra com isso, pois há pratos que, não só podem, como devem, ser atacados com as mãos. Asa de frango é um deles. O mesmo vale também para codorna, espiga de milho, costeletinha de porco, caldeirada de marisco... É claro que nenhuma dessas delícias é servida em jantares de cerimônia justamente para poupar os convidados de uma refeição com toques selvagens! Reserve comidinhas como essas para degustações entre amigos.

- Fui convidado para jantar na casa de amigos. Quando a comida chegou, fiquei paralisado, pois não havia no menu nada que eu gostasse. O que fazer?
Fique impassível. Não é preciso chamar a atenção dos outros para a situação, nem explicar porque é contra aquele tipo de alimentação. Sirva-se com a maior naturalidade dos acompanhamentos: arroz, batata, salada... E deixe de lado aquilo que você não gosta pra não sobrar no prato.

- Qual a maneira correta de segurar os talheres?
O garfo na mão esquerda e a faca na mão direita. Só criança acha difícil segurar o garfo com a mão esquerda. Treinando um pouco qualquer um consegue comer deste modo civilizado e prático que evita o troca-troca de talheres. Se a dúvida for com a ordem do uso dos diversos talheres arrumados à sua frente, saiba que eles estão colocados na ordem certa dos pratos que serão servidos; por isso, vá usando de fora para dentro. Primeiro as entradas, depois a salada e por último os pratos principais.

Gloria Kalil

12 de outubro de 2010

Viajar no feriado é uma delícia!



Feriado longo chegando e você feliz da vida se preparando para passar alguns dias na praia na casa de amigos ou parentes, certo? Por mais íntimo que seja dos anfitriões, não se esqueça de por na mala algumas regrinhas de boa educação e civilidade.

Se você for o hóspede:

. Leve um presente para os donos da casa: pode ser um vinho, uma cachaça para a caipirinha, um bom azeite ou algumas delícias para a hora do aperitivo. Se você tiver algum pendor para chef, compre os ingredientes e prepare uma massa ou uma sobremesa do seu caderninho de receitas.

. Feriado é hora de relaxar, mas não de ser folgado. Trate a casa de seu anfitrião tão bem quanto trata a sua (ou até melhor). Não deixe a cama desarrumada e mantenha suas roupas em ordem.

. Cada casa tem a sua dinâmica. Por isso, respeite os horários e hábitos do lugar: se o almoço vai para a mesa às 14h, esteja pronto e não atrase ou avise com antecedência que não vai comparecer.

. Se você não tem um banheiro próprio, pendure suas toalhas molhadas na área de serviço. Aliás, pergunte se você precisa levar toalhas e roupas de cama.

. Fique atento e veja se a dona da casa não precisa de alguma ajuda. Ofereça uma mãozinha antes que te peçam para fazer alguma coisa...

. Circular de pijama pela casa dos outros é horroroso. Vista uma roupa antes de sair do quarto.

Se você é o anfitrião:

. Separe bons lençóis e as melhores toalhas para o seu convidado. Veja também se o banheiro está limpo, com sabonete, papel higiênico (deixe alguns rolos de reserva em um lugar fácil de ser encontrado).

. Normalmente, o quarto de hóspedes é o menos conhecido da casa, por isso, não custa nada verificar se há uma boa luz de cabeceira, se o colchão é confortável, se o travesseiro não está embolotados e se o banheiro está funcionando perfeitamente.

. Se vocês vão viajar em um pequeno grupo, pergunte antes se alguém precisa de uma dieta especial (vegetariano, alérgico, diabético) e prepare-se com compras apropriadas.

. Qualquer combinação em relação a dinheiro deve ser feita antes da viagem. Cobrar depois ou ao longo do feriado só vai deixar os convidados desconfortáveis.

E bom descanso!



Glória Kalil

7 de outubro de 2010

Para quem e quanto dar de gorjeta




Saber para quem dar gorjeta (e quanto) é uma dúvida que volta e meia nos deixa sem jeito e desconcertado. O problema é que não existe uma regra que estabeleça o momento certo para abrir a sua carteira e dar um plus a quem lhe presta qualquer tipo de serviço e, menos ainda, o valor deste agrado.

É uma questão de avaliar corretamente a sua relação com a pessoa, do tipo de serviço que ela prestou, a proporção entre o custo e a gorjeta e do ambiente onde seu contato aconteceu.

Algumas profissões, como as manicures e os garçons, têm salários fixos abaixo da média e contam com a gorjeta para completar o montante no fim do mês. Os 10% dos garçons já estão incluídos na conta e são suficientes, mas se você for cliente fiel e se sentir bem tratado pela casa deixe uma boa gorjeta de vez em quando.

No caso específico das manicures (ou qualquer outro serviço que você use com regularidade), são várias as alternativas: dar uma caixinha a cada visita, uma gorjeta mais gorda no final do mês ou, se preferir, oferecer um presente de vez em quando.

Já para porteiros e zeladores, não é preciso dar gorjetas diárias, mas eles esperam receber alguma coisa no fim do ano – melhor ainda se for além da caixinha coletiva do prédio ou condomínio. Se você gosta de manter o clima cordial com eles, compre uma lembrança para oferecer perto do Natal e os conquiste para o resto do ano seguinte.

No Brasil, não temos o hábito de dar gorjeta a taxistas, mas arredondar o valor e deixá-los com o troco é um gesto bem visto. Entregadores de pizza, de compras de supermercado também esperam uma ajudazinha. Separe, no mínimo, de R$ 2 a R$ 5 para eles, o valor depende se a taxa de entrega está ou não inclusa na conta.

Em estacionamentos de restaurante ou hotel, a situação pode variar. Se forem gratuitos ou se você pagar junto com a conta do jantar/hospedagem, vale separar umas moedas para os manobristas. Se acertar tudo no caixa do próprio valet, não há necessidade de oferecer nada a mais.

Ainda no hotel, separe de R$5 a R$10 para o carregador de malas. Para as camareiras, não há necessidade de deixar caixinha, pois há uma taxa para isso embutida na conta, mas se alguma delas prestar um serviço extra para você, aproveite e dê uma gorjeta na hora.

É assim que vocês costumam fazer?



Gloria Kalil