Quando o famoso médico e filósofo Avicena (980-1037) viajou a Jurjan trouxeram-lhe um rapaz acometido de um mal que nenhum médico conseguira diagnosticar nem curar.
Avicena então pediu para um dos membros da tribo citar o nome das localidades vizinhas e notou que, ao ser mencionado o de determinada localidade, o pulso do paciente sofria uma variação. Quis que o homem falasse o nome das famílias desse lugar e, do mesmo modo, ao citar o nome de certa família o coração do rapaz novamente se alterava. Pediu então que falasse o nome das pessoas daquela família e percebeu que ao ser citado o nome de uma atraente moça dessa família, a variação do pulso se intensificava.
A inabilidade de demonstrar seu amor havia provocado naquele rapaz uma enfermidade psicossomática. O diagnóstico de Avicena antecipou em mil anos o estudo psicológico e a comprovação das doenças psicossomáticas.
Mas o que fazer se não somos blindados à prova de toda e qualquer emoção? Se não somos responsáveis pela história geracional (aquelas histórias que todos dizem e até os segredos de família que não são comentados) de nossa família?
A resposta é simples: basta nos apropriarmos de nossas emoções, colocando-as na nossa vida na medida exata de nossos limites.
Mas a complexidade está justamente aí, no manejo dessa percepção, já que nossas vidas habituadas a negar dores, frustrações e crises, ou noutro extremo fazer com que justamente as dores e sofrimentos sejam a mola propulsora e o verdadeiro sentido da vida.
Por isso é muito importante termos uma visão clara e realista de nossos limites e, para que isso ocorra, é importante nos vermos com todas as nossas potencialidades sem falsas ilusões de superação e vitimização, valores geralmente agregados na personalidade, quando se vive sem se apropriar de sua própria história, mas deixando-se levar por influências ou cobranças do meio, da sociedade e da família.
A lágrima que sai dos olhos na hora da separação, o grito de dor que os lábios se permitem dar são, na realidade, a expressão totalmente preventiva das doenças físicas.
Deve ser aborrecido ler essas linhas que colocam no colo do doente a “culpa pela doença”, mas na verdade apenas chamo a atenção porque através de seu simbolismo os sintomas têm a capacidade de nos mostrar em que consistem nossos problemas e termos essa leitura nos dá a chance de transformar essa doença numa grande oportunidade de rever conceitos e transformar a vida para melhor.
Outra vertente muito importante das doenças psicossomáticas é a questão do perdão, no sentido da própria libertação da dor de carregar o ódio, a angústia ou a frustração, devolvendo ou tirando de nossas vidas faltas e culpas as quais por ventura nos sentimos injustamente depositários.
O coração agradece ou quem sabe a gastrite, e porque não a tão atual fibromialgia?
Avicena então pediu para um dos membros da tribo citar o nome das localidades vizinhas e notou que, ao ser mencionado o de determinada localidade, o pulso do paciente sofria uma variação. Quis que o homem falasse o nome das famílias desse lugar e, do mesmo modo, ao citar o nome de certa família o coração do rapaz novamente se alterava. Pediu então que falasse o nome das pessoas daquela família e percebeu que ao ser citado o nome de uma atraente moça dessa família, a variação do pulso se intensificava.
A inabilidade de demonstrar seu amor havia provocado naquele rapaz uma enfermidade psicossomática. O diagnóstico de Avicena antecipou em mil anos o estudo psicológico e a comprovação das doenças psicossomáticas.
Mas o que fazer se não somos blindados à prova de toda e qualquer emoção? Se não somos responsáveis pela história geracional (aquelas histórias que todos dizem e até os segredos de família que não são comentados) de nossa família?
A resposta é simples: basta nos apropriarmos de nossas emoções, colocando-as na nossa vida na medida exata de nossos limites.
Mas a complexidade está justamente aí, no manejo dessa percepção, já que nossas vidas habituadas a negar dores, frustrações e crises, ou noutro extremo fazer com que justamente as dores e sofrimentos sejam a mola propulsora e o verdadeiro sentido da vida.
Por isso é muito importante termos uma visão clara e realista de nossos limites e, para que isso ocorra, é importante nos vermos com todas as nossas potencialidades sem falsas ilusões de superação e vitimização, valores geralmente agregados na personalidade, quando se vive sem se apropriar de sua própria história, mas deixando-se levar por influências ou cobranças do meio, da sociedade e da família.
A lágrima que sai dos olhos na hora da separação, o grito de dor que os lábios se permitem dar são, na realidade, a expressão totalmente preventiva das doenças físicas.
Deve ser aborrecido ler essas linhas que colocam no colo do doente a “culpa pela doença”, mas na verdade apenas chamo a atenção porque através de seu simbolismo os sintomas têm a capacidade de nos mostrar em que consistem nossos problemas e termos essa leitura nos dá a chance de transformar essa doença numa grande oportunidade de rever conceitos e transformar a vida para melhor.
Outra vertente muito importante das doenças psicossomáticas é a questão do perdão, no sentido da própria libertação da dor de carregar o ódio, a angústia ou a frustração, devolvendo ou tirando de nossas vidas faltas e culpas as quais por ventura nos sentimos injustamente depositários.
O coração agradece ou quem sabe a gastrite, e porque não a tão atual fibromialgia?
Márcia Atik
25 comentários:
Lena amei esta tua postagem, realmente é verdade, fui uma clinica holistica, e lá o terapeuta conseguiu fazer-me ver o quanto certas situações passadas me fizeram e fazem mal, você está coberta de razão, no texto diz que deve ser aborrecido ler
que nós somos os culpados pelas nossas doenças, mas é a mais pura verdade e saber disso éo primeiro passo para a melhora e quem sabe a cura, beijos Luconi
Lena
O ser humano é tão complexo!
Estes seus textos abrem-me horizontes. Recordo outros que já li e explicam-me reacções.
Beijo
Conheço muitas pessoas que têm essas doenças alguns piores que outros. Mas seu sofrimento é verdade. Eu, por outro lado eu tinha gastrite duas vezes e não só na mente, porque ele comeu fora do relógio, esqueceu-se de comer ou trabalho ou problemas e, por vezes, dinheiro. Assim, muitos fatores para pensar. A única coisa que pode fazer isso é relaxar e aceitar algumas coisas e hábitos mudam, mas às vezes incomoda-nos.
beijos
O amor nos transforma nos muda!Mas é tão raro existirem pessoas que realmente amam por inteiro ao ponto de chegarem a esse estado..bjs ..minha querida bom fim de semana.
Limites...
Superacao...
Emocoes...
Que texto forte....Parei para pensar legal nos meus sintomas e como conseguir nao somatiza-los.
Sandra
http://projetandopessoas.blogspot.com//
Lena,
Essa questão de perdão é algo complicado nos dias de hoje!
Muitos não sabem perdoar e nem sequer tentam,por isso levam a amargura e rancores em sua vida deixando vulneráveis a serem cada vez mais pessoas doentes,doentes de amor e de compaixão.
Um ótimo fim de semana,Querida!
Beijo enorme!
Esse texto é otimo e reflexivo!
Somente nós somos responsáveis pelas nossas doenças. Por isso podemos realmente transformá-la em momentos preciosos para nosso crescimento, revendo conceitos, perdoando, livrando de mágoas e outras... que não nos deixa viver em harmonia com nosso Eu.
Abraços! Um lindo e abençoado final de semana pra ti.
PERDOAR NEM SEMPRE É FÁCIL ,MAS TENTAMOS...
BOM FIM DE SEMANA!
Oi Lena tudo bem ? seu blog é muito lindo e ja estou seguido bjos e bom final de semana !!!
http://jhdocemel.blogspot.com/
Lena
Ninguém tem consciência do número de piscadelas que dá ao logo do Dia.
Isso é um movimento reflexo, inconsciente, mas que está lá, programado pelo cérebro.
O mesmo se passa relativamente aos sentimentos, traumas e afins.
Este texto de Márcia Atik é perfeitamente acessível para a"cura" de muitas maleitas que nos apoquentam no dia a dia.
Saibamos, nós, olhar para dentro e descobrir; isso, pode ser o difícil da questão, mas não impossível depois de alguma persistência.
Fui longe e longo. Perdoa.
Beijo
Um bom fim de semana
SOL da Esteva
http://acordarsonhando.blogspot.com/
Não temos tempo de avaliar nossos limites e, certamente, somos responsáveis, não só por nossas doenças, mas, também por tudo o que nos acontece. Bom sábado, Lena!
É fácil culpabilizarmo-nos, mas é dificilimos livrarmo-nos das nossas culpas, expiar o passado e os "pecados". Bjs
A verdade é que somos um ser espiritual, possuímos uma alma e moramos num corpo. Isso é a tricotomia do homem e se essas partes não estiverem em total sincronismo, as partes padecem.
Geralmente damos atenção ao que é visível, e esquecemos da parte interna, aquela que é o verdadeiro homem.
O texto fala em algo muito importante, que é o perdão. Geralmente a doença na alma é o reflexo da falta de perdão. E perdão nao é sentir e sim mandamento de Jesus: " Perdoai e vos será perdoado..." Não é sentir, e proferir (falar tanto até que se torne realidade dentro de nós).
Texto maravilhoso Lena e se eu fosse deixar meu enxerimento vir a tona eu faria um texto aqui.
Beijokas doces e que seu dia seja de total benção. Você é linda!
Seus textos são muito bons, muito bem escritos e sempre comum oque de realidade.
Abraço
É no interior que tudo se sente, que tudo fica registado.
É lá que vamos buscar as nossas memórias... as nossas forças e fraquezas!
A decepção é amarga, mas a vingança é doce..e cura sim!
CORPO + ALMA = PESSOA
"TUDO JUNTO E MISTURADO.";-)
BOM FINDS!
Bonito texto.
Beijo meu.
Compotita mais doce desse mundo, tenho impressão que mesmo que a gente esteja disposto a obedecer nossos limites, esquecemos dele tem horas. E aí dali ficar doente. Por isso é fundamental cada parada para olhar dentro de nós e fora também, ver o que é que está entalado e tem que sair dali rápido e quando não sai é nosso corpo quem paga pelo preço. Toda doença do corpo advém da alma, por isso uma coisa que acho fundamental é poder contar com pessoas sobre o que está nos incomodando, pois cada um vai enxergar a situação de um jeito e cada vez que falamos nela tbm a vemos de maneira diferente.
Se vc diz que vai descer em Lins city eu coloco até uma compotinha no telhado pra tu me achar mais rápido :)Eu ia amar receber vc e Crisoca nesse interiorrr ía fazer bolinho e tudo, vcs íam sair daqui as pessoas mais mimadas desse mundo.
Te love anjoca, tem uma coisinha lá nas Coisinhas do cp pra vcs ;)
milhões de beijos!
Amiga Lena como sempre uma excelente escolha.
Bom fim de semana
Beijinhos
Maria
Querida amiga. Belo seu texto! Essa é a realidade diante dos problemas. Por para fora as emoções, o grito da dor lágrimas. Toda essa reação e mais o perdão nos livra de doenças e nos amadurese. Obrigada pelo carinho da sua visita. Me deixa muito feliz! Lindo domingo para vc... bjs e bjs..
As emoções podem fluir livremente e positivamente nas várias situações do dia a dia. Um abraço, Yayá.
Compotinha, amei esse texto!
Acho, sinceramente, que toda doença começa na alma... é a carência que gera a ansiedade, que gera a depressão... a depressão que somatiza tudo... eu acho que a alma deve ser como um jardim, sempre cuidado, sempre regado, sempre "limpo". E também temos que ter o jardineiro sempre por perto, que é Deus, nesse caso.
Carole King adooooro!!!
Lenoca, espero que a nossa doce menina sempre alegre esteja melhor já...
Ti love girl, obrigada em se dedicar sempre nos comentários nos meus cafofos, outra anjinha loira.
Linda do meu coração!
Vc consegue penetrar na alma das pessoas até elas por prá fora suas doenças embutidas...isso é fantástico e fico impressionada com vc!
Está comprovado sim que somos o reflexo de nós mesmos,por isso que temos nossas doenças...
FOLHAS DE OUTONO sente-se feliz por está escrevendo no amadeirado pela primeira vez...para uma pessoa especial que traz uma carga muito grande de amor...
Bjs linda do meu coração!
Tem selinho pra vc no meu blog
bjus DOCE MENINA
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